quinta-feira, 23 de julho de 2020

As informações nos livros didáticos II

A Guerra Fria

Com o passar do tempo as pessoas vão aprimorando os estudos e galgando mais altos níveis na carreira escolar e nessas passagens de níveis na carreira escolar as pessoas começam a descobrir que as informações que foram passadas nos anos anteriores foram passadas filtradas ou mesmo manipuladas.

Figura 01. Esse mapa é o padrão usado para mostrar possíveis ataques nucleares e rotas de viagens nos livros didáticos, jornais  e programas jornalísticos nas televisões.


Hoje as informações dos livros didáticos são encontradas em outras formas de divulgação e facilitando o acesso ao um maior número de pessoas. Como o decorrer do tempo tivemos o surgimento das rádios, televisões, computadores, discos gravados com livros e filmes digitais. Com a chegada da internet foi facilitado o acesso livros e vídeos digitais. Com o surgimento dos aparelhos portáteis  que se tornou mais fácil e rápido se conectar com a internet a todo momento e em todo lugar, as informações passaram a ser mais fáceis de serem manipuladas e também mais fáceis de serem interpretadas. O problema é que as facilidades de acesso em vez de fazerem as pessoas pensarem melhor está fazendo com que a maioria, das pessoas, deixe de pensar.

Desde o tempo da guerra fria que muitas informações passaram a serem transmitidas em livros,  jornais e depois pelas TVs e só agora está ficando mais claro, para as pessoas mais observadoras, que eram manipulações. Uma das mais incríveis manipulação de informação é em relação ao alcance dos Mísseis Atômicos Balísticos Intercontinentais. As informações sobre uma possível guerra nuclear durante todo o tempo da Guerra fria até hoje está no imaginário das pessoas. Em praticamente todos os meios de comunicação, um possível ataque e retaliação era mostrado usando um planisfério com o Continente América do lado esquerdo, o Continente  Europa no centro e o Continente Ásia (mais especificamente a extinta URSS) do lado direito.

Todos os livros, jornais, rádios e TVs sempre falavam de um possível ataque com os mísseis sendo disparados passando pela  Europa !

Só que o caminho mais curto e seguro para efetuar um disparo de um míssil entre EUA e atual Rússia (ou vice versa) não seria passando pelo Continente Europeu. O lado direito da Rússia fica muito mais perto dos EUA efetuando um disparo por sob o Oceano Pacífico. E se o disparo tiver como alvo a capital da Rússia (Moscou) ou o disparo sendo efetuado da Rússia como alvo o leste dos EUA, o disparo mais curto e eficiente seria por sob o Polo Norte. Não é somente questão de distância e tinha também o detalhe que a trajetória dos mísseis disparados sobre a Região Polar iriam percorrer regiões com pouca população e pouca presença militar (em comparação com a Europa) para interceptação desses mísseis e uma possível falha em um desses mísseis atingiria uma região despovoada e no caso o disparo sendo feito pela Europa, os países europeus tentariam interceptar esses mísseis e  em uma possível falha ele certamente iria cair em uma região densamente povoada podendo atingir até mesmo um possível aliado.

Veja a figura abaixo. 

Figura 02 -   Observando o mapa acima,  percebe-se que a rota mais segura para se disparar um míssil da Rússia para os EUA ou dos EUA para a Rússia seria um disparo passando pelo Polo Norte.

Se compararmos a versão escrita na grande maioria dos livros didáticos, nos jornais impressos e nas TVs iremos perceber que é vendida uma versão pra colocar medo na população, escondendo a possibilidade de se utilizar como rota uma trajetória por sob o Polo Norte e não passando pelo continente europeu.

2 comentários:

  1. Oi eu tenho um novo blog de geografia. Podemos fazer parceria? https://www.atlas.geo.br/


    Estou no grupo da geografia no Telegram
    https://t.me/grupodageografia

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    1. e como faço para entrar em contato? Como seria essa parceria?

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