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Cena emblemática do filme de Coppola: um bolo com desenho da ilha sendo repartido entre chefes mafiosos. Foto: arquivo GMB |
Em uma longa entrevista aos jornalistas Umberto Martins e Osvaldo Bertolino, o Cônsul Geral de Cuba em São Paulo, Pedro Monzón, mostra as razões pelas quais recorrentes ofensivas dos Estados Unidos para sufocar a Revolução e reinstalar no país um regime capitalista subserviente a Washington são rechaçadas e têm fracassado ao longo da história. A Revolução resgatou a dignidade do povo. Consumada em 1959, sob a liderança de Fidel Castro e Che Guevara, completa 63 anos no reveillon de 2022. Antes da vitória dos rebeldes a sedutora ilha caribenha era governada pelo ditador Fulgêncio Batista e mais parecia um grande bordel controlado pela máfia estadunidense, como sugere “O poderoso chefão (2)”, filme do célebre cineasta Francis Ford Coppola.
Conforme assinala o Cônsul, hoje em dia não existem moradores de rua e ninguém passa fome em Cuba, Saúde e Educação são direitos de todo o povo garantidos pelo Estado socialista, não podem ser exploradas como mercadorias. Por maiores que sejam as agressões e infâmias que contra ela são diuturnamente disparados pelos EUA e a mídia burguesa, a Revolução resiste enquanto a contrarrevolução fracassa a cada empreitada porque esta é a vontade soberana do povo cubano, que não se deixa levar pelo canto de sereia neoliberal, não se dobra ao tacão imperialista e não admite retrocesso.