Diversos produtos artesanais feitos de barros |
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." Luther King_______
Diversos produtos artesanais feitos de barros |
Nesta feira eram vendidos, em grande maioria, os miúdos do boi e do porco (também conhecidos como bofe), tais como: tripa, fígado, rins, bucho, língua, rabada, mocotó, etc.
Jabá | Mocotó |
Ocupava parte do Beco dos Cocos e uma parte ficava dentro do Mercado das Carnes, entre a feira das farinhas e a de venda de carnes. O interessante é que nessa época existia uma banca dentro do mercado que vendia jóias e ficava bem no meio das bancas de vendas de calçados!
O número de bancas de jogos nesta feira era muito variável de uma feira para outra, mas era composta de uma única fila. Essa feira tinha uma característica muito peculiar: essa sumia, do Largo Santo Antônio, durante o mês de dezembro e aparecia na chamada Feiras de Natal (com um maior número de bancas e tipos de jogos), acompanhadas com os brinquedos peculiares a esta feira que na realidade é uma festa religiosa, apesar da grande quantidade de jogos de azar.
Essa feira tinha esse nome por ser o único local onde se vendia Manuês , mas se vendia de tudo relacionando ao bom café da manhã com iguarias nordestinas, tais como: cuscuz, macaxeira, inhame com carne de sol, pé-de-moleque, beijus, etc.
Não existia as atuais formas de bolo redonda de alumínio com o bico no meio. As formas eram latas de goiabadas ou bananadas reaproveitadas. |
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Final de feira no meio da semana (uma quarta-feira). Década de 70 do século XX. Foto conseguida no grupo Facebook Itabaiana Grande |
Embora tenha nascido na Cidade de Itabaiana e residido até os vinte cinco anos, não conhecia alguns aspectos e existência de algumas coisas na cidade. Era comum não ensinarem e informarem a história (até mesmo nas escolas) da própria cidades aos moradores!!!
Quando morava próximo ao Beco Novo (Rua Coronel Sebrão) em Itabaiana costumava sempre ir aos treinos da Associação Olímpica de Itabaiana.
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Em destaque, os goleiros Memera (lado esquerdo) e Marcelo. Campeões sergipanos, em 1978. Foto conseguida no Grupo Itabaiana Grande (Facebook) |
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Modelo de caminhão que era frequentemente usado |
Quando morava nas proximidades do Beco Novo (Rua Coronel Sebrão), na Cidade de Itabaiana, eu e os colegas de infância costumávamos ir para a conhecidíssima “Fazenda Grande” (também era conhecida como Campo do Governo) e, sempre ia pela estrada que passava pela barragem do Açude Velho. Saíamos de onde morávamos, Rua Dr. Hunaldo Cardoso (atual Rua José Mesquita), seguindo em direção da Serra de Itabaiana (direção Leste), atravessando pelo lado do Açude Velho (passávamos por cima da barragem de concreto) e, do outro lado seguíamos caminho passando ao lado dos sítios do Sr. Vasconcelos (à direita), à esquerda, ficava o sítio do pai de Arnaldo (eles tinham sítio, mas moravam na cidade, e, justamente na Rua Dr. Hunaldo Cardoso), filho de Dona Hora.
Quando passei no vestibular e fui estudar na UFS (Universidade Federal de Sergipe) existia e ainda existe um sino logo na entrada da cidade. Embora passasse pelos menos uma vez por semana no local, nunca tinha prestado atenção nos detalhes e sequer sabia quem tinha colocado naquele local.
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Foto conseguida no Grupo Itabaiana Grande (FAcebook) |
Sempre que visitamos alguma cidade, uma das coisas que olharmos é a entrada principal da cidade. Mas estranhamente a grande maioria das cidades descuidam de sua(s) entradas e muitas tem pelo menos a preocupação de montar alguma coisa dando as boas vindas as que estão chegando de visita e desejando boa viagem aos que estão saindo. Em muitos casos, a entrada da cidade, é o cartão postal principal da cidade..
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Pórtico na atual entrada da cidade, mas que já não tão entrada da cidade. Quando os visitante chega, a esse local, já percorreu mais de um quilômetro de área urbana. |
No decorrer da história da humanidade existiu e ainda existem várias profissões. Umas existem desde os tempos remotos até os dias atuais e outras apareceram e desapareceram de acordo com a necessidade.
Tanque do Povo - Atual Mercadão |
É comum se colocar nomes nas coisas públicas: ruas, avenidas, escolas, bairros, povoados, etc. No decorrer dos tempos esses nomes são mudados de acordo com o interesse popular ou mesmo de interesse (políticos) da Administração Pública.
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Protótipo básico do meu caminhão |
O Açude Velho
As lagoas da Rua Dr. Hunaldo Cardoso
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Uma das lagoas ficava do lados esquerdo na propriedade da Família Barbosa. No lado direito era onde ficava a Residência do Sr José Mesquita. |
As lagoas escondidas
Existia uma lagoa no canto do terreno na parte dos fundos. Na época na existia a casa com a antena parabólica, somente a casa da esquina. Quando chovia a água se espalhava por todo o terreno |
O Tanquinho
Acho que é ali... Estátua em memória de José Martí, no bairro de El Vedado, em Havana, Cuba |
As lagoas em frente ao Hospital
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Seguindo pela rua em frente existia um pinguela, feita com o tronco de uma árvore, que dava acesso a Rua do Fato (Rua Itaporanga) |
Foto tirada neste século (Juares Gois). Mas olhando, desta perspectiva, não se nota a diferença em comparação com tempos passados! |
Quando comprei meu primeiro carro era o orgulho em pessoa. Todo final de semana não deixa passar o banho e limpeza. Um chevett com dez anos de uso!
O Tanque do Povo
Nas feiras de todas as cidades é comum se encontrar crianças trabalhando como vendedores ou prestando algum tipo de serviço, não era e nem é diferente na feira de Itabaiana.
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Final de feira no meio da semana (uma quarta-feira).Década de 70 do século XX. Foto conseguida no grupo Facebook Itabaiana Grande |
Nos tempos em que era estudante, do CEMB (Colégio Estadual Murilo Braga), não era permitido a entrada de alunos sem farda. Claro que todos os alunos sempre procuravam comprar a farda, afinal de contas estudar no CEMB era motivo de orgulho (década de 60-70 do século XX) perante a comunidade. Os pais menos favorecidos, financeiramente, faziam grande esforço para conseguir a farda e manter os filhos na escola. Olhando as fardas, nos colégios públicos atuais, é comum as pessoas acharem que não era grande coisa e não havia grande dificuldade para se conseguir a farda. Só que na realidade eram duas fardas: uma farda de gala, só utilizadas em dias festivos (geralmente dias cívicos) e outra que era a farda utilizada no dia a dia das aulas.
Atualmente se tornou comum se falar em ecologia, mas olhando o uso desse termo com as devidas aplicações das nossas ações do dia a dia é notório e fácil de se perceber que existe algo de muito estranho entre os textos e projetos bem elaborados e a prática em nossa sociedade.
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Frente do Centro Administrativo da Secretaria da Educação, Cultura e do Desporto do Estado de Sergipe. Onde se ver atualmente palmeiras eram árvores frondosas plantadas a mais de trinta anos |
Passados alguns anos, foi necessário uma reforma do calçadão e estranhamente as árvores que foram inicialmente plantadas em consonância como o movimento ecológico do momento foram simplesmente arrancadas e substituídas por pequenas palmeiras. Com a última reforma no calçadão até as palmeiras sumiram !
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Foto que mostra o Colégio Estadual Murilo Braga no período que estudava. |
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Conhecido como trompete ou pistom |
Quando morava próximo a Praça Hunaldo Cardoso era comum os adolescente se reunirem, durante a noite, para uma jogatina de baralho (o jogo mais comum era “Buraco”). Durante uma dessas partidas de buraco chegou um dos moradores todo eufórico, dizendo: turma, na estrada do Brito (cidade que fica 10Km distante de Itabaiana-SE) apareceu um caixão de defunto, pertinho da ponte das traíras (Rio das Traíras), bem ao lado de uma Santa Cruz e o caixão está aberto com a tampa encostado na cerca!!!”.
Dizem que feira é lugar de bagunça, não só bagunça, mas é um lugar que aparece gente de tudo que é lugar e de todo tipo.
Quando vendia nas feiras livres as bancas eram cobertas com lonas que se usavam para cobrir as cargas nos caminhões |
Os tempos vão mudando, a tecnologia evoluindo e as pessoas também mudam acompanhando essa evolução. Alias, até os lobisomem tiveram de se adaptar a novas tecnologias!
O Reinado do Terror de Colombo é um dos capítulos mais sombrios da nossa história.
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Cabeça, Cabeça Vermelha ou Galo de Campina |
Na cidade Itabaiana(SE), onde nasci, grande parte da população eram, e ainda são, feirantes . Só que os feirantes da minha terra tinham e têm o hábito de venderem não somente na feira da cidade onde residem (uma na quarta-feira e outra no sábado), mas nas cidades próximas, inclusive na capital do Estado (Aracaju) e praticamente ficam ocupados todos os dias da semanas com essa atividade. É o ganha pão de milhares de pessoas.
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Final de feira no meio da semana (uma quarta-feira). Década de 70 do século XX. Foto conseguida no grupo Facebook Itabaiana Grande |
Lampião nunca esteve aqui!