Moro na França há alguns anos. Também já morei na Itália e, além dos meus estudos sobre branquitude, convivo com brasileiras no exterior e tenho uma vasta experiência com as frustrações, queixas e crises de mulheres brancas, sobretudo das classes médias e altas. Eu observo pessoas brancas há muito tempo. Acho que comecei a refletir sobre elas ouvindo as histórias das mulheres da minha família que trabalhavam nas suas cozinhas, fazendas, em estreita relação com a branquitude brasileira. Então, não me faltaram relatos sobre como se comportavam, pensavam, diziam e se relacionavam, sobretudo com os seus iguais e o seu Outro (negros e negras).
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." Luther King_______
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Vamos ficar iguais aos estadunidenses?
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
Os Estados Unidos, que já foram o símbolo da democracia moderna, são, hoje, o país onde a deterioração democrática está mais avançada.
Chegaram a um ponto que parece sem retorno.
A possível volta de Trump à Presidência, daqui a três anos, será o fim de tudo (ele lidera as primeiras pesquisas a respeito da eleição de 2024).
Estamos nesse caminho, em um lugar desconhecido. Perto ou ainda distantes?
O certo é que, se Bolsonaro fosse vencer a próxima eleição, estaríamos muito, muito perto dos americanos.
Mas a distância em relação a essa catástrofe pode não ser grande, caso a vitória de Lula venha com margem estreita.
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Por que você fala assim?
O "R" caipira do interior de SP, MT, MG, PR e SC deve-se aos indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o "R" dos portugueses, não havia o som dessa letra em muitos dos mais de 1200 idiomas da região.