terça-feira, 30 de março de 2021

AULAS ON LINE

Durante os últimos anos vem se tornando muito comum o uso cada vez mais intenso das ferramentas para aulas via internet, que são as chamadas Aulas Online. Lembrando que Aulas Online são classificadas como Educação a Distância, mas Educação a Distância já era um termo usado para quem fazia cursos via correios ou mesmo pela televisão e isso antes da existência da Internet. Aulas Online são educação a distância, mas cursos a distância nem sempre são aulas online.


Antes da pandemia, já existia uma preocupação por parte das secretarias de educação em capacitar os professores com as novas tecnologias que iam surgindo.

As dificuldades são as mais variadas possíveis. Vão desde falta de equipamento por parte dos professores, alunos  e da própria secretaria. Com o surgimento da pandemia se percebeu que esses problemas são mais graves do que se imaginava.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Os quatro erros pedagógicos do ensino remoto

 Vendido como a “educação do futuro”, emprega modelo do século XIX, baseado no despejo frenético de conteúdo. Uma tragédia em tempos de concentração reduzida e traumas familiares. Como usar ferramentas virtuais para romper atraso?

OUTRASMÍDIAS                                                ALÉM DA MERCADORIA

Publicado 25/03/2021 às 18:40 - Atualizado 25/03/2021 às 18:45


Por Rudá Ricci, no Jornalistas Livres

Rice sustentava que a educação deveria ter o foco na formação para a indústria. Daí, as disciplinas mais importantes seriam aquelas vinculadas à produção industrial: matemática, física, química, biologia e comportamento. A leitura (para o operário ler instruções) completava esta normativa. O educador taylorista, então, dividiu o número de aulas que considerava necessária para o desenvolvimento, em quatro anos do ensino “primário” pelo tempo de aula naquele momento e chegou aos 40 minutos. O módulo-aula, então, não tem relação alguma com qualquer aspecto pedagógico.

sábado, 20 de março de 2021

A ameaça nada sutil do Colonialismo Digital

Com a cumplicidade de governos, um punhado de corporações age para impor aos países do Sul internet de baixa autonomia e criatividade; vigilância permanente e captura maciça de dados. Duas portas de entrada: universidades e polícia

OUTRASPALAVRAS                        TECNOLOGIA EM DISPUTA

Publicado 15/03/2021 às 19:43 - Atualizado 15/03/2021 às 19:49


Por Michael Kwet, no Longreads TNI | Tradução: Simone Paz | Ilustração: Zoran Svilar

Em 2020, os bilionários se deram bem feito bandidos. Os ativos pessoais de Jeff Bezos aumentaram de 113 para 184 bilhões de dólares. Elon Musk eclipsou Jeff Bezos por um momento, com um aumento do patrimônio líquido de US$27 bilhões para mais de US$185 bilhões.

segunda-feira, 15 de março de 2021

A histeria do mercado com o gasto público

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:


Um dos não muitos programas de Jornalismo com jota maiúsculo na televisão brasileira, o Profissão Repórter, comandado por Caco Barcellos, iniciou a temporada 2021 e, no segundo episódio, trouxe imagens e depoimentos tristes e desesperadores sobre a miséria e a fome, que se acentuaram no Brasil.

Uma pena, porém, o ingrato horário de exibição: uma hora da madrugada de uma quarta-feira (3 de março), praticamente.

Porque aquelas cenas e histórias precisam de ser mostradas em horário nobre. Quem sabe, com audiência massiva, haja uma sensibilização e mobilização maior para o enfrentamento do problema.

A fascistização dá mais um passo na Educação

Por Altamiro Borges

Apesar de Jair Bolsonaro e de seus filhotes não saberem nem onde enfiam a máscara, o projeto de fascistização segue em curso no país. Na semana passada, o ministro-pastor Milton Ribeiro indicou uma fanática militante de movimentos de extrema-direita para o cargo de coordenadora de materiais didáticos do Ministério da Educação.

Como aponta o editorial da Folha, "Sandra Ramos é adepta do Escola sem Partido, movimento de íntima associação com o bolsonarismo. A escolha se insere numa teia de disputas internas no MEC, em vitória da ala ideológica da pasta, liderada pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim".

Carlos Nadalim é discípulo do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. Foi seu aluno e divulga as suas fake news. Ele já havia alterado o edital do Programa Nacional do Livro Didático, incluindo a retirada de menção à agenda da não violência contra a mulher. Agora, garante um carguinho para sua aliada no MEC.

A Folha ainda tem dúvida?

segunda-feira, 8 de março de 2021

A FARSA DA INCLUSÃO

 Palavras transformam-se em modismos e aparecem na boca de todos.


A palavra do momento na educação brasileira é o verbo incluir.

Fala-se que a escola pública no Brasil sempre foi praticante da exclusão e que o atual governo e sua ação educacional está corrigindo esta injustiça (isto para aqueles que acreditam na boa vontade do governo...). E estratégia para esta tal inclusão são bem conhecidas: criação de ciclos, a não reprovação, o abandono das notas, as correções de fluxo, entre outras.

Para sustentar a necessidade destas medidas seus defensores apresentam estatísticas onde o país aparece com péssimos indicadores nesta área: muita reprovação, muito analfabetismo. E afirmam que tal situação está mudando, afirmação na qual muitos professores acreditam, pois gostariam no íntimo de suas almas que fosse verdade.

Mas, o que significa inclusão?

Incluir os alunos onde?