segunda-feira, 31 de julho de 2017

A evolução da bicicleta

Infográfico interessante com informações gerais e bem bacanas. Vale a pena dar uma olhada. Será que um dia entraremos nas lista das melhores cidades para andar de bicicleta? O que é preciso fazer? O que precisamos mudar?


Postagem original: ENGARRAFADO

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domingo, 30 de julho de 2017

A RUA E A REDE



José Dirceu, em recente entrevista para um site argentino, comentou que as ruas são mais importantes que a "rede".

Não sei se poderíamos concordar com essa afirmação.

A Rede não só é a nova rua, em certo sentido, como ela antecipa o que vai ocorrer nas ruas.

Onde nasceram os "coxinhas"?

Na Rede.

E depois tomaram as ruas.

Onde nasceram os movimentos fascistas, como o MBL e o Vem pra Rua?

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lava Jato: começa o fim do namoro internacional

Prestígio internacional da Lava Jato e do juiz Moro começa a deslizar ladeira abaixo em decorrência do abuso na perseguição judicial, o "lawfare"

Flavio Aguiar


A agência de notícias Deutsche Welle divulgou um post reproduzindo vários jornais alemães com matérias sobre a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Moro – agora agravada pelo sequestro de seus bens. Neste particular, num gesto ao mesmo tempo atroz e ridículo, Moro pediu ao Banco Central que sequestrasse até R$ 10 milhões das contas do ex-presidente. O BC só encontrou pouco mais de 600 mil. Acho que o juiz, talvez por "excesso de trabalho", confundiu Lula com Aécio.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O 'efeito 1914': a ameaça de guerra mundial feita pelo mercado financeiro

Ao contrário do que diz a The Economist, é o império que ameaça fazer guerra, seja na Síria, nos Bálticos, na Ucrânia, no Mar da China, ou com terroristas


Rogério Mattos - Brasil Debate


A revista The Economist publicou recentemente um artigo em que menciona a ocorrência de uma contrarreação ao projeto de globalização bem-sucedido nas últimas décadas, contestação como a que ocorreu no século passado contra uma “primeira globalização”. O “efeito 1914” aludido na seção chamada Buttonwood (referência à arvore debaixo da qual se fundou Wall Street), dedicada aos assuntos do mercado financeiro, seria a reação representada principalmente pela eleição de Trump e pelo Brexit aos progressos dessa suposta globalização.

Em 1914, a emergência de um tipo particular de nacionalismo foi o estopim, mais do que o assassinato do arqueduque Franz Ferdinand, para a eclosão da Primeira Guerra. Os progressos do livre mercado, de 1980 a 2008, agora contestados, poderia nos levar a uma outra guerra mundial num curto espaço de tempo.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Para oligarquia golpista, trabalhador não merece a dignidade reconhecida aos bovinos

50 senadores e senadoras brancas, ricas e proprietárias, aprovaram o retrocesso de permitir o trabalho de grávidas em locais e em condições insalubres

Jeferson Miola


A destruição da CLT, aprovada nesta terça-feira 11/7/2017 pela maioria de senadores e senadoras representantes da oligarquia, é a consolidação do pacto escravocrata de dominação burguesa que faz o Brasil retroceder ao padrão de exploração do trabalho do século 19.
Combinadas com a lei da terceirização aprovada pelos golpistas em março passado, as novas regras hoje aprovadas, que incineram a CLT criada em 1943 por Getúlio Vargas, na prática extinguem os direitos do trabalho e convertem os trabalhadores em bóias-frias, para assegurar uma maior taxa de acumulação capitalista extraída do povo brasileiro – ver aqui artigo a respeito [Terceirização sacramenta o pacto de dominação escravocrata].

sábado, 8 de julho de 2017

VAI PRA CUBA!

Marcando Gol contra !


Toda final de campeonato carioca geram comentários com técnicos improvisados (os torcedores) e analistas esportivos em todo o país se debruçam para explicar cada detalhe do jogo.

Neste embate entre torcedores das diversas equipes, cada um tenta desqualificar o adversário e se o adversário for o vencedor, as argumentações para desmerecer o vencedor são as mais espetaculares.

Na última vez que Botafogo e Flamengo foram finalistas no Campeonato Carioca, o Flamengo consagrou-se campeão, eu estava em uma roda de jogadores de dominó onde o assunto era justamente a final do Campeonato Carioca. Um torcedor botafoguense, inconsolado com a vitória do Flamengo, bradava para os torcedores flamenguistas: o Flamengo foi campeão, mas o Botafogo é o melhor time do mundo, o Flamengo nem tem campo para treinamento, deve meio mundo de dinheiro, só ganha campeonatos comprados, tem a imprensa a seu favor, os jogadores são uns cachaceiros, etc. Esses são apenas alguns adjetivos ditos pelo botafoguense que podem ser publicados.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A influência política e comercial na mídia

Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:

Com direito à bandeirinha esvoaçante em 3D - da Inglaterra não do Brasil, of course - o Jornal Nacional (JN) bombou os dados do Digital News Report 2017 (Relatório de Jornalismo Digital 2017), do Instituto Reuters para a Universidade de Oxford, na última quinta-feira (29.06). Não à toa: o levantamento, realizado com 70 mil pessoas em 36 países, mostra que 60% dos brasileiros confiam nas notícias veiculadas pela mídia.

Sim, é isso mesmo. O Brasil perde apenas para a Finlândia em termos de confiança do público nos meios de comunicação. Mas, muita calma nesta hora. Os dados do estudo silenciados pelo JN são muito mais interessantes. Inclusive, o não-dito sobre a pesquisa diz muito sobre a manipulação da emissora.

terça-feira, 4 de julho de 2017

FESTA JUNINAS - VALORIZAÇÃO E LUCRO

Com o passar dos anos a invasão das manifestações populares por parte dos empresários, do turismo e da música, as nossas tradições estão sumindo. Uma das grandes manifestações populares tradicionais que está ameaçada de sumir são os festejos juninos. Os empresários e políticos que controlam as grandes apresentações (dizem tradicionais) costumam contratarem grupos musicais de renome nacional deixando os grupos musicais locais de fora ou mesmo pagando menos.  As tradições juninas cada vez mais estão perdendo as características e para piorar, com a chamada crise político-econômica, estão fazendo com que os prefeitos deixem de financiar as grandes apresentações. Isso traz reclamações dos chamados artistas (músicos e cantores) e empresários da terra.

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Profissionalização das tradições populares

domingo, 2 de julho de 2017

Curiosidades bélicas no horizonte


Quem não observa a evolução dos fatos acaba vítima deles.

Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro

Maria Fernanda Arruda
é colunista do Correio do Brasil,
 sempre às sextas-feiras
Os campônios da China relutaram em aceitar os alertas do governo sobre a invasão do Japão na guerra e pagaram por isso. Hoje precisamos deduzir e observar a evolução das guerras e conquistas. Como se fosse uma ‘curva de Gauss’ (é o meio estatístico de registrar a evolução de um processo), estamos voltando às origens da espécie.

Sem aprofundamento na matéria, sabemos que desde o reino animal as lideranças se impõem como se fosse “no grito’, isto é, o mais forte exibe seu rugido ou seu porte de força e domina o rebanho ou as fêmeas. Na evolução social, a China deu sua contribuição com a invenção da pólvora e redimensionou o confronto de forças.

Catapultas e depois canhões substituíram falanges oblíquas, armas outras vieram e a aviação e bombas completaram esse quadro até o século passado. Mas a roda viva, em seu giro, mudou o viés em parte. Ainda haverá, por pressão econômica e política a duração da industria bélica, mas aos poucos vemos a dita curva de Gauss se chegado ao ponto de origem – estamos voltando ao zero!
Quadrúmanos

É NECESSÁRIA NOVA ABOLIÇÃO

Por Francisco Carlos Teixeira

Já não se trata de ser PT ou tucano, de centro, de direita ou de esquerda, muito menos do humor, ou da ofensa, de dizer esse ou aquele “coxinha” versus “mortadela”!

Trata-se, isso sim, da honra da República e da dignidade maior do cargo, da simbologia e dos ritos que envolvem a Presidência da República de um país como o Brasil. Trata-se do orgulho da gente brasileira. Somos um país de 204 milhões de pessoas que, na sua maciça maioria, trabalha duro – excluindo não mais de 100 mil, isso mesmo, parasitas!, esses cem mil que vivem para explorar os outros 203.900.000 brasileiros, dos quais a maioria com duas jornadas para poder pagar suas contas, trabalhando quatro meses por ano só para pagar impostos, que ao final são roubados.