Quem não observa a evolução dos fatos acaba vítima deles.
Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro
|
Maria Fernanda Arruda
é colunista do Correio do Brasil,
sempre às sextas-feiras |
Os campônios da China relutaram em aceitar os alertas do governo sobre a invasão do Japão na guerra e pagaram por isso. Hoje precisamos deduzir e observar a evolução das guerras e conquistas. Como se fosse uma ‘curva de Gauss’ (é o meio estatístico de registrar a evolução de um processo), estamos voltando às origens da espécie.
Sem aprofundamento na matéria, sabemos que desde o reino animal as lideranças se impõem como se fosse “no grito’, isto é, o mais forte exibe seu rugido ou seu porte de força e domina o rebanho ou as fêmeas. Na evolução social, a China deu sua contribuição com a invenção da pólvora e redimensionou o confronto de forças.
Catapultas e depois canhões substituíram falanges oblíquas, armas outras vieram e a aviação e bombas completaram esse quadro até o século passado. Mas a roda viva, em seu giro, mudou o viés em parte. Ainda haverá, por pressão econômica e política a duração da industria bélica, mas aos poucos vemos a dita curva de Gauss se chegado ao ponto de origem – estamos voltando ao zero!
Quadrúmanos