segunda-feira, 26 de junho de 2023

OS NOMES E APELIDOS DAS COISAS PÚBLICAS!

 É comum se colocar nomes nas coisas públicas: ruas, avenidas, escolas, bairros, povoados, etc. No decorrer dos tempos esses nomes são mudados de acordo com o interesse popular ou mesmo de interesse (políticos) da Administração Pública. 


A Administração Pública nomeia os logradouros públicos homenageando pessoas consideradas importantes e santos (geralmente da Igreja Católica). O inconveniente é que nem sempre essas homenagens representam a vontade popular. É comum as pessoas não saberem por que os povoados, ruas e praças onde moram tem nome de pessoas que nunca ouviram falar! Isso é decorrente do Poder Público batizar esses logradouros a partir de homenagens prestadas pelos e por interesses políticos. Em contrapartida, as pessoas costumam colocar nomes nos locais a partir de fatos da convivência e muitas vezes acabam colocando nomes estranhos, tais como: Povoado Saco Torto, Povoado Pé do Veado, Rua do Ovo, Rua do Cacete Armado, Bairro Eucalipto, Bairro Lata Velha, etc.

sábado, 24 de junho de 2023

CAMINHÃO DE BRINQUEDO

 

Protótipo básico do meu caminhão
Durante toda minha infância fui visitado pelo Papai Noel somente uma única vez. E meu pai (o verdadeiro Papai Noel) e minha mãe resolveram me presentear com um carro de mão de madeira. Na realidade um ônibus de madeira!

Já naquela época, o orgulho dos moradores da cidade (Itabaiana-SE) era o grande número de caminhões existentes na cidade e como todo garoto da época queria ter um caminhão. Não sei por que motivo os meus pais resolveram me presentear com um ônibus!

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Os Cebolas, os tanques e as lagoas IX

 O Açude Velho


O Açude Velho era a lagoa mais falada da cidade e estranhamente ninguém sabe exatamente o nome oficial da mesma! Como na época só existiam duas represas na cidade, as duas foram batizadas de Açude Velho, por ser a primeira construída, e a segunda de Açude Novo, mas está tinha registro do governo como Açude da Macela. Segundo alguns moradores, antes da minha chagada aqui na terra, existia um açude na parte oeste da cidade e era conhecido como açude velho (eu diria velhíssimo), mas isso foi antes da minha chegada nesta vida.

O Açude da Macela foi construído em um local que existia uma planta com esse nome e por isso recebeu essa denominação.

Devido a proximidade com a área urbana era comum a garotada
 ir nadarem suas águas. Embora tivesse suas águas poluídas!

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Os Cebolas, os tanques e as lagoas VIII

 As lagoas da Rua Dr. Hunaldo Cardoso


Na rua Dr. Hunaldo Cardoso (atualmente Rua José Mesquita), eu residi em três casa e nesta época existiam duas lagoas que no período do inverno desaguavam e parte da água invadiam a parte lateral da rua. Uma das lagoas ficava na propriedade da Família Barbosa e a outra em terreno pertencente a prefeitura, no encontro com a Rua Miguel Teixeira.

Quando se passa pela atual Rua José Silveira Mesquitas as pessoas da geração atual nem imagina que bem em frente onde residia o Sr. Zeca Mesquita existia uma lagoa. Hoje não existe nem a lagoa e nem a casa do Sr. José Mesquita!!!
Uma das lagoas ficava do lados esquerdo na propriedade da Família Barbosa.
No lado direito era onde ficava a Residência do Sr José Mesquita.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Os Cebolas, Os Tanques e as Lagoas VII

 As lagoas escondidas

É muito comum deixarmos passar despercebidos detalhes dos locais onde moramos e um desses detalhes despercebidos eram quatro lagoas existentes próximo onde morava na Rua Hunaldo Cardoso (hoje se chama Rua Zeca Mesquita).

Quando fui morar na Rua do Ouvidor (Rua Monsenhor Constantino) tinha seis anos de idade e quando minha mãe ia vender na feira me deixava aos cuidados da família de seu Armilindo. Ele tinha uma “budega” na esquina com o Beco Novo e a residia na parte dos fundos da casa.

Em uma dessas ocasiões choveu durante toda a manhã. No fundo da residência existia um bueiro e neste dia passava uma água forte e constante. Eu, juntamente com alguns garotos conseguimos um jereré e ficamos pescando neste bueiro. Chegamos a pegar algumas piabas, foi quando o controle familiar chegou com medo que fossemos arrastados pela água.

Alguns dias depois, como toda criança curiosa, pequei uma cadeira e subir por cima do muro para ver de onde vinha à água que passava pelo bueiro. Uma lagoa na parte do fundo do terreno, pertencente a Seu Zeca, no lado esquerdo olhando do beco. Hoje essa lagoa não existe mais e por incrível que pareça, o terreno continua sem construções depois de mais de quarenta anos.

logao_zeca_mesquita.png
Existia uma lagoa no canto do terreno na parte dos fundos. Na época na existia a casa com a antena parabólica, somente a casa da esquina. Quando chovia a água  se espalhava por todo o terreno

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Os Cebolas, Os Tanques e as Lagoas VI

 O Tanquinho



tanquinho.jpgEm Itabaiana existiam muitos campos de peladas (Futebol Soçaite) e era comum garotos moradores de um região da cidade irem jogar com outros garotos em outras regiões.

Um domingo pela manhã, a turma da minha rua, fomos convidados para jogar em um campo chamado Mangueirão. O campo ficava em área considerada rural, cercado de mangueiras e no lado direito, sentido sul norte, passava uma estrada que levava até o Açude Novo. Passei a utilizar essa estrada par ir fazer minhas pescarias.

Dia chuvoso, o campo com algumas poças d’água e muita lama. Ambiente perfeito para uma pelada cheia de brincadeira onde o que menos importava era justamente a prática de futebol. Na hora de irmos embora estávamos todos emporcalhados pela lama! Foi quando um dos garotos, morador da região, nos convidou para tomar um banho no Tanquinho!
- Fica onde?
Aqui! Do lado do campo.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

É ALÍ!


Acho que é ali... Estátua em memória
 de José Martí,  no bairro de El
Vedado, em Havana, Cuba
Quando criança era comum minha mãe se assustar com o meu desaparecimento. Como toda criança era normal ficar curioso e costumava explorar os arredores de onde morava. Como costumávamos mudar de endereço, pelo motivo de morarmos de aluguel, era comum o curioso sempre está sumindo de maneira repentina.

Nesta época tudo era longe e como quem tem boca vai a Roma, eu sempre perguntava, aos adultos, onde ficava os lugares que tinha curiosidade de conhecer e a resposta era sempre: é ali!.


No começo ia até o Povoado Lagamar ou mesmo até o outro lado da cidade (Povoado São Luiz). Achava muito distante, mas as pessoas sempre informavam que era logo, ali!

domingo, 4 de junho de 2023

Os cebolas, os tanques e as lagoas V

As lagoas em frente ao Hospital


Por ocasião da construção do Conjunto General João pereira ainda se notava, nos arredores, a presença do que foi uma malhada (roça). Resto de leiras (covas para plantio), algumas manqueiras e alguns tanques. Na realidade dois tanques bem próximos um do outro. Ficavam bem em frente ao local onde hoje fica o Hospital Dr, Pedro Garcia Moreno (inicialmente se chamou Hospital Rodrigues Dória).

Seguindo pela rua em frente existia um pinguela, feita com o tronco de uma árvore,
que dava acesso a Rua do Fato (Rua Itaporanga)