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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Só no Brasil !

Os brasileiros sempre costumam se orgulhar de acontecimentos que consideram únicos e só ocorrem com o povo brasileiro. Uma das coisas que o brasileiro mais se orgulha é de ser o único país do mundo a ter ganho cinco campeonatos mundiais de futebol, mas ultimamente não é no futebol que os casos considerados excepcionais levam o nome do Brasil aos quatro cantos do mundo. Vou citar os mais espetaculares:

a) um juiz dar a sentença do réu transmitido pelos meios de comunicação e o mais incrível, foi que na hora da sentença ,o juiz falou pra todo mundo ouvir que não tinha provas, mas que condenou o réu baseado em uma tal de “Teoria do Fato”;

Joaquim Barbosa, o juiz que falou que não tinha provas contra o réu e mesmo assim o condenou !

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Não tenho provas, mas ...

Uma das coisas que mais se ouve no mundo político, em referência a prisão de Lula, são os questionamentos sobre a existência ou não das provas. Aliás, desde os tempos da condenação de José Dirceu, pelo juiz Joaquim Barbosa, que essa afirmação, em relação às provas, é escutada nos quatro cantos !

Esse juiz falou que não tinha provas contra o réu, mas o condenou assim mesmo!
Sempre que ouço que a atual situação política começou com o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, mas eu nunca concordei com essa afirmação. Claro que a condenação e consequente prisão de José Dirceu não consolidou o gole, mas abriu as portas para o fortalecimento dos que desejam tirar o PT do poder.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

As botijas, os seguros e as igrejas


Desde garoto sempre fiquei impressionado com a facilidade que algumas pessoas ficarem ricos da noite pro dia. E quando falo da noite pro dia não estou brincando. Era comum, de vez em quando, aparecem o feliz cidadão que ficava rico de um dia pra noite e como isso acontecia? Muito simples, o sujeito recebia uma Botija. Ouvi várias vezes as pessoas comentarem: fulano recebeu uma butija!

Os comentários não se limitava em demonstrar que o feliz cidadão foi beneficiado e tinha também o fato da narrativa de deixar bem claro como o mesmo foi notificado de tão sortudo ocorrido! 

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O tripé republicano tupiniquim: militares, juízes e religiosos



Uma análise histórica da sociedade brasileira desde o final do século XIX até o presente nos ajuda a entender como as elites nacionais souberam se articular e utilizar de três grupos sociais como prepostos para se apropriarem do poder do estado: os militares, o sistema de justiça e os religiosos. Não à toa, toda "família de bem" sempre almeja ter na prole um militar, um juiz (promotor ou dono de banca famosa de advogados) [1] e um religioso (preferencialmente das altas cúpulas das igrejas).

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Por uma Rede da Legalidade Virtual


Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Em poucos dias, estaremos em uma das eleições mais surrealistas da nossa história, com o principal candidato do povo atrás das grades, vítima de um golpe e de escancarada perseguição política; e com dois candidatos da direita que farão de tudo – apoiados pelo aparato midiático – para derrotar as candidaturas de esquerda.

Isolado pela Justiça e oculto pela imprensa, Lula irá esgotar todas as possibilidades de ser candidato em outubro próximo. A estratégia coincide com o desejo da maioria da população como mostram as pesquisas. Alguns ainda esperam que a Corte Suprema possa, em última instância, autorizar a participação de Lula nas eleições, mesmo que ele tenha, posteriormente, que se defrontar com o exame, no Plenário, da impugnação que seguramente será apresentada. 

domingo, 1 de julho de 2018

A tragédia anunciada nas eleições de 2018


Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

A quatro meses das eleições de outubro já é possível antecipar uma tragédia anunciada. A grande possibilidade de recorde de votos brancos, nulos e abstenções que poderão produzir muitíssimas surpresas desagradáveis no pleito. Da eleição para presidente da República, até deputados estaduais tudo pode acontecer. Inclusive o nada!

Explico: eleger candidato ou candidata que poderá, ao invés de ajudar resolver os problemas, aprofundá-los e/ou ampliá-los, reproduzindo as políticas do atual governo ou reeleger a maioria do atual Congresso. Só para ficar no plano federal.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Delírio criminoso

por Mino Carta — publicado 02/04/2018 00h10, última modificação 29/03/2018 13h40

A tragédia chega ao quarto ato, deixarei de escrever sobre o presente para falar de culinária e do passado ainda esperançoso

Lula depois do atentado. Segundo a mídia nativa ele é o culpado
Nada mais tenho a dizer sobre o Brasil de hoje, a obra-prima da dinastia de Avis atingiu o país (revisão, por favor, toda a palavra em caixa baixa) sem futuro. Um amigo italiano, jornalista, Franco Vaselli, escreveu um livro intitulado Povero Rico Brasile, pobre rico Brasil, entreguei-o a dois editores faz algum tempo, não se dignaram de me dar uma resposta. É um livro interessante de um estrangeiro que vem ao país e ao cabo de uma longa visita se pergunta como se deu que uma terra tão beneficiada pela natureza seja tão atrasada e medieval.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O emprego formal desaparece, a pobreza e a desigualdade avançam

por Rodrigo Martins — publicado 17/01/2018 00h22, última modificação 16/01/2018 17h26

Desde 2014, o Brasil perde 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada por ano. Em dois anos, ganhou 8,6 milhões de miseráveis
O País encerrou 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com menos de um quarto de salário mínimo
A inflação oficial do País fechou 2017 em 2,95%, a menor alta anual desde 1998 e abaixo do piso da meta estabelecida pelo próprio governo. Após a divulgação dos resultados pelo IBGE, na quarta-feira 10, os palacianos anteviram um próspero período de juros baixos e de recomposição do poder de compra do trabalhador.

“Na verdade, a inflação em um patamar tão baixo é mais um sintoma da depressão que vivemos, da forte retração da demanda. Atribui-se o feito à safra agrícola recorde, mas parecem subestimar os efeitos dos sucessivos aumentos no preço da eletricidade, dos combustíveis e do gás de cozinha, estes últimos controlados pelo governo”, alerta João Sicsú, professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Nas eleições, o Brasil estará entre um futuro e a mesmice

por Aldo Fornazieri — publicado 11/01/2018 00h26, última modificação 10/01/2018 11h41

Resta saber se neste ano seremos capazes de romper com o círculo que aprisiona o País na mediocridade


A leitura dos intérpretes do Brasil, particularmente de Raymundo Faoro, nos permite concluir que a história brasileira anda em círculo e, a rigor, permanece sempre no mesmo lugar. Não há uma espiral capaz de projetar o País para o futuro. De décadas em décadas ocorrem pequenas rupturas na linha desse círculo, mas logo são recompostas, seja pela via do recurso às armas, seja de arranjos conciliadores ou de golpes parlamentares-judiciais, como foi o último caso.

O caráter circular da história brasileira é impositivo, determinado pela vontade das elites, cujos grupos hegemônicos podem variar, mas mantêm sempre o mesmo objetivo: aprisionar o Estado e usá-lo como instrumento de acumulação de capital, numa relação de extorsão contra a sociedade e contra os trabalhadores, lançando mão de vários mecanismos para alcançar as metas.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Lava-Jato empobrece empresas brasileiras



Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

O problema é que eles, os donos, querem se salvar. Eles não querem salvar a empresa. Eles querem salvar a sua propriedade sobre a empresa. Por que eles não vendem?

(Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador da República, na Folha).
*****

Faz sentido a pergunta feita pelo procurador, um dos expoentes da tropa de choque da Lava Jato.

Quase quatro anos após a deflagração da “maior operação de combate à corrupção da história da humanidade”, eixo central das eleições de 2018 no Brasil e em outros países, um breve balanço dos resultados dá plena razão a Santos Lima, que conhece bem a história.

domingo, 24 de dezembro de 2017

A encruzilhada de 2018: entre 1968 e 1988


Por Guilherme Mello, no site Brasil Debate:

Dois mil e dezessete está terminando e com isso inaugura-se a temporada de previsões para o ano vindouro. Se em tempos normais tal exercício já deve ser enxergado com boa dose de ceticismo, tais previsões merecem uma dose extra de desconfiança diante da atual situação brasileira e internacional. A crise política e institucional que vive o país parece só guardar paralelo com alguns poucos episódios da história brasileira recente, dentre eles o golpe militar e a retomada da democracia, ambos acontecimentos envoltos em um enorme ambiente de incerteza.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O STF, O GRANDE GOLPE DO PAÍS DA IMPUNIDADE E O INEXORÁVEL AVANÇO DA ARBITRARIEDADE.



(Revista do Brasil) - Contrariamente ao que determina o texto constitucional - quem for contra que se candidate e altere a legislação no Congresso - a AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros vai questionar no Supremo Tribunal Federal as decisões de assembleias legislativas estaduais que liberaram parlamentares da prisão ou do cumprimento de cautelares.

A Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, enviou mensagem aos ministros do STF, nesse sentido.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Com distritão e financiamento misto, Reforma Política reúne o pior dos mundos

No distritão, quem tem mais recursos e quem tem mais popularidade, tem mais chances de ser eleito, o que certamente enfraquece a representação de minorias

Matheus Pichonelli, theintercept.com


Se ouvissem especialistas no tema, a reforma política em gestação hoje na Câmara teria um de seus pilares reprovados praticamente por unanimidade. Em nota divulgada na última terça (18), com cerca de 280 assinaturas, a Associação Brasileira de Ciência Política manifestou posição contrária à adoção do modelo de sistema eleitoral denominado “distritão”.

“A introdução do distritão nas eleições para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores representará um verdadeiro retrocesso institucional. (…)Além disso, diferentemente do atual modelo, milhões de votos serão jogados fora, visto que somente serão válidos os votos dos eleitos”, diz a nota.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lava Jato: começa o fim do namoro internacional

Prestígio internacional da Lava Jato e do juiz Moro começa a deslizar ladeira abaixo em decorrência do abuso na perseguição judicial, o "lawfare"

Flavio Aguiar


A agência de notícias Deutsche Welle divulgou um post reproduzindo vários jornais alemães com matérias sobre a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Moro – agora agravada pelo sequestro de seus bens. Neste particular, num gesto ao mesmo tempo atroz e ridículo, Moro pediu ao Banco Central que sequestrasse até R$ 10 milhões das contas do ex-presidente. O BC só encontrou pouco mais de 600 mil. Acho que o juiz, talvez por "excesso de trabalho", confundiu Lula com Aécio.

terça-feira, 27 de junho de 2017

O janelão estilhaçado da Rede Globo

Enquanto a Mídia Alternativa luta pela sobrevivência, garantindo o contraditório ao discurso hegemônico, a Globo inauguram a nova sede do seu jornalismo

Tatiana Carlotti


Em tempos de golpe, a fragilidade das nossas instituições democráticas se escancara. Na seara da comunicação, enquanto a Mídia Alternativa luta pela sobrevivência, garantindo o mínimo do contraditório ao discurso hegemônico; as Organizações Globo, promotoras deste discurso, inauguram a nova sede do seu jornalismo.

A discrepância de forças ficou evidente na última segunda-feira (16.06.2017). Durante cinco minutos, o Jornal Nacional vendeu o aparato jornalístico a seus telespectadores, detalhando a metragem do novo espaço, o dobro do anterior, e suas 18 novas ilhas de edição.

domingo, 18 de junho de 2017

Os jornalistas da Globo são tão responsáveis pelo golpe quanto seus patrões.

Por Paulo Nogueira


Minha tolerância com qualquer coisa produzida pela Globo é baixíssima.

Tudo ali me provoca repugnância.

Mas acabei vendo alguns minutos da GloboNews no dia em que Waldir Maranhão anulou, ou tentou anular, a sinistra sessão em que bufões da Câmara aprovaram o golpe.

No pouco que aguentei ver, o que mais me impressionou foram as análises da comentarista Cristiana Lobo.

Ela acredita mesmo nas coisas absurdas que fala? Foi essa a pergunta imediata que me fiz.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

MIX DA IGNORÂNCIA


Estamos vivendo um momento onde o governo ameaça retirar todos direitos trabalhistas, direitos previdenciários e tornar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) uma coisa sem utilidade. Como era de se esperar, os que tem consciência que estão perdendo direitos estão reagindo e uma das maneiras é a paralisação. Mas essas manifestações tiveram reações contrarias até mesmo de muitos que estão sendo atingidos por esses direitos e as argumentações são as mais esquisitas possíveis.

Perda da Contribuição Sindical

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Efeito da Lava Jato: grande obra no Brasil só para estrangeiros

Trinta empresas vão participar da licitação para a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural do COMPERJ. Nenhuma é brasileira.

Haroldo Lima - Portal Vermelho


O COMPERJ é um projeto gigantesco da Petrobrás, cuja pedra fundamental foi lançada em junho de 2006 pelo então presidente Lula. É um dos maiores investimentos do setor petrolífero e petroquímico do mundo. Estava sob a responsabilidade basicamente de empresas brasileiras. Foi paralisado. A unidade de gás, que agora será retomada, não é parte fundamental do projeto original, mas é básico para processar o gás dos campos do pré-sal da Bacia de Santos.

A importância de serem retomadas as obras da UPGN do complexo petroquímico do Rio de Janeiro é incontestável. Contestável e dramático é que essa grande obra seja entregue exclusivamente a empresas estrangeiras.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Governadores vendem barato a autonomia

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Em troca de R$ 5 bilhões originários das multas sobre os recursos repatriados, os governadores estão abdicando da autonomia que a Constituição lhes garante para fazer sua própria política fiscal. O número parece vistoso, mas quando este valor é dividido pelas 27 unidades da federação, segundo o mesmo critério da distribuição do Fundo de Participação dos Estados - FPE, o que cada um deles levará é muito pouco diante de tão importante renúncia política. O Distrito Federal, por exemplo, receberá minguados R$ 34 milhões, um grão de areia diante do déficit deste momento, de mais de R$ 2 bilhões. O estado melhor aquinhoado será a Bahia, com quase R$ 400 milhões, seguida do Ceará, com pouco mais de R$ 200 milhões.