Postagem original: DEBATENDO A EDUCAÇÃO
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." Luther King_______
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domingo, 16 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
POR QUE A BIBLIOTECA TEM SUSCITADO TAMANHO DESAMPARO E DESINTERESSE?
Sabemos que, embora a leitura seja transversal na vida e na educação, ou seja, é do cotidiano da existência humana, trata-se de uma habilidade só conquistada por meio de interações desde a primeira infância com o texto escrito: somos primeiro leitores de ouvir, desde a fase intrauterina, e pouco a pouco nos tornamos leitores de ler.
E ler se aprende lendo, inicialmente com leituras mediadas por um adulto educador para que, pouco a pouco, ganhemos autonomia leitora. Aprender a ler e a gostar de ler é resultado de um longo processo de interações com livros, leitores e leituras. A biblioteca pública, em especial a escolar é fundamental[1].
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
A TECNOLOGIA DO PARÁGRAFO
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O governo está distribuindo tablets para professores e alunos |
Um dos grandes problemas no Brasil era conseguir alfabetizar a população. Alfabetizar está colocado no sentido da pessoa saber ler e escrever. Nos censos, de 40 ou 50 anos atrás, o número de pessoas que não sabiam ler e escrever era algo de se ver para acreditar. Mas as pessoas que aprendiam a escrever conseguiam elaborar cartas e textos com mais de uma página. Hoje é fácil encontrar as pessoas lendo e escrevendo com facilidades, só que estranhamente as pessoas não conseguem escrever e interpretar um texto longo com mais de uma lauda! O que ocorreu com o passar do tempo?
Para tentar responder a pergunta, do parágrafo anterior, vou fazer uma descrição das tecnologias existentes no período que estudava sendo alfabetizado.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2018
DÉCADENCE SANS ÉLÉGANCE
A queda livre do mercado editorial e cultural no Brasil dos brasileiros
O agradável endereço da Livraria Cultura, no centro do Rio, já não existe mais. Do lado de fora, há apenas entulhos, caixas, pedaços de objetos não identificados (por mim, pelo menos)… Em suma, lixo. No meio dos detritos, dois ou três moradores de rua encostam seus pertences e dormem. Seres humanos, como eu e você, dormindo em meio ao descartável.
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A Livraria Cultura ocupava o prédio do antigo Cine Vitória. Foto: Blog Mari Assmann |
Antes da Livraria Cultura assumir o prédio, o local abrigou o Cine Vitória, uma das salas de cinema ricamente frequentadas na região da Cinelândia. Durante as décadas de 1940 e 1950, era comum ver um público “classudo” e elegante nas arrojadas salas do Vitória, anunciado nos jornais e revistas da época como um cinema novo e amplo.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
RNBC: A transformação social pela leitura literária através de ações realizadas por várias mãos.
Quando voltamos os olhos mais atentos para a situação das periferias, vemos o quanto o abismo do acesso à leitura se aprofunda
Rafael Andrade / 25 de junho de 2018
Quando se fala em leitura literária, há uma idealização da ação: você deitado confortavelmente em alguma poltrona, um abajur ao lado para não cansar a vista, um café forte e quentinho para ir bebericando enquanto folheia os livros com um leve sorriso de prazer no rosto. Esta cena é quase uma pintura digna de emoldurar e colocar na sala de estar. Mas a realidade vai além disso, não afirmo que uma cena dessas não possa acontecer, mas, com o trabalho de dez anos nas bibliotecas comunitárias, a cena que se mostra é totalmente inversa a esta e requer um trabalho com múltiplos atores.
Muitas crianças chegam à adolescência sem ao menos ler ou até leem com muita dificuldade, como apontam dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgados ainda no início deste ano. Apesar dos avanços na educação, o brasileiro só estará no nível educacional relacionado à leitura, comparado a países desenvolvidos, daqui a 260 anos. Isso pode estar relacionado a outro dado divulgado pelo Instituto Pró-Livro, na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil em 2016, em que 44% da população brasileira ainda não possui o hábito da leitura.
Quando se fala em leitura literária, há uma idealização da ação: você deitado confortavelmente em alguma poltrona, um abajur ao lado para não cansar a vista, um café forte e quentinho para ir bebericando enquanto folheia os livros com um leve sorriso de prazer no rosto. Esta cena é quase uma pintura digna de emoldurar e colocar na sala de estar. Mas a realidade vai além disso, não afirmo que uma cena dessas não possa acontecer, mas, com o trabalho de dez anos nas bibliotecas comunitárias, a cena que se mostra é totalmente inversa a esta e requer um trabalho com múltiplos atores.
Muitas crianças chegam à adolescência sem ao menos ler ou até leem com muita dificuldade, como apontam dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgados ainda no início deste ano. Apesar dos avanços na educação, o brasileiro só estará no nível educacional relacionado à leitura, comparado a países desenvolvidos, daqui a 260 anos. Isso pode estar relacionado a outro dado divulgado pelo Instituto Pró-Livro, na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil em 2016, em que 44% da população brasileira ainda não possui o hábito da leitura.
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A importância do incentivo à leitura desde cedo. Foto: Dany Praça da Rede de Leitura Sou de Minas integrante da RNBC |
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