terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O tripé republicano tupiniquim: militares, juízes e religiosos



Uma análise histórica da sociedade brasileira desde o final do século XIX até o presente nos ajuda a entender como as elites nacionais souberam se articular e utilizar de três grupos sociais como prepostos para se apropriarem do poder do estado: os militares, o sistema de justiça e os religiosos. Não à toa, toda "família de bem" sempre almeja ter na prole um militar, um juiz (promotor ou dono de banca famosa de advogados) [1] e um religioso (preferencialmente das altas cúpulas das igrejas).

sábado, 22 de dezembro de 2018

CNE aprova Base Comum Curricular do Ensino Médio

Aprovação do documento também vem na esteira das mudanças pretendidas pela Reforma do Ensino Médio. MEC precisa homologar o documento

ANA LUIZA BASILIO , 4 de dezembro de 2018


O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na terça-feira 4 a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio. A votação contou com a participação de 20 conselheiros, 18 deram votos favoráveis ao documento e dois se abstiveram.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

ALUNO VIRTUAL OU ALUNO A DISTÂNCIA?

Um aluno virtual deixa de existir quando desligado o programa  ou mesmo o aparelho (computador) que criou a imagem.


Com o aparecimento da internet surgiram vários vocabulários e vários tipos de serviços que não eram possíveis antigamente, mas é claro que grande parte dos serviços feitos pela internet (online) são apenas adaptações de serviços que eram feitos manualmente e foram adaptados para funcionarem de maneira digital nos computadores, mas mantendo as mesmas bases operacionais. Um grande exemplo são as apresentações digitais que manualmente eram chamadas de slides. Apenas pegaram apresentações que eram feitas em painéis eletronicamente e passaram a serem feitas projetando slides feitos no computador por intermédio de chamados datas shows e atualmente usando as televisões digitais que na realidade funcionam como grandes telões com nova tecnologia.

Com o surgimento da internet foram aperfeiçoados os chamados cursos a distância para cursos online, com professores dando aula online e alunos assistindo aulas online, mas por algum motivo as pessoas passaram a dizer que esses alunos e professores são virtuais!

Faço uso de computadores para realizar meus trabalhos, seja como professor ou programador, já faz mais de vinte anos, durante esse período conheci as máquinas e programas chamados de Realidade Virtual. No início esses programas e equipamentos foram e ainda são muitos utilizados no treinamento de pilotos de avião e somente posteriormente com a portabilidade dos computadores surgiram as máquinas onde são criadas visões muitos semelhantes a realidade (principalmente no uso de jogos), mas são somente visões e basta que seja desligados as máquinas para que as visões sumam.

Quando fiz meu primeiro curso online fui colocado na condição de Aluno Virtual. Questionei o fato e me veio a explicação de que como o professor não via os alunos, eles eram virtuais. Me mostraram até livros com tese de doutorado como argumentação e comprovação de veracidade! Ainda questionei o fato que fiz um curso a distância pelo correio e os professores nunca me conheceram e nem eu aos professores e pelo que entendi, mesmo antes do surgimento da internet eu já fazia curso como aluno virtual? Nunca conheci os professores e por isso eram virtuais?

A complicação aumenta quando se sabe que é possível assistir aulas online presencial! Isso mesmo, é possível assistir aula a distância presencial usando os recursos da internet, onde os professores e alunos interagem entre si e todos podem ver uns aos outros usando webcam, ou seja, os alunos e professores estão distantes entre si, mas conectados via internet e interagindo como se estivessem em um mesmo local! Na realidade, nem os alunos e nem os professores são virtuais nos cursos feitos pelos correios, por televisão, por telefone ou por internet e poderiam no máximo serem chamados de alunos a distância, com professores a distância e fazendo um curso a distância.

Estranhamente as pessoas estão classificando os cursos de acordo com o meio de comunicação utilizado para realização de cursos a distância e como a internet é um meio de comunicação que permite uma interação visual, as pessoas acabam fazendo conceituação e classificação dos cursos, alunos e professores de maneira também muito estranha. 

O argumento utilizado para justificar que os alunos e professores são virtuais e que eles nunca iriam se encontrar não faz sentido e isso não torna uma pessoas virtual (visão) e qualquer pessoas que pegue um avião e vá até o destino onde reside os alunos a distância, certamente irão se encontrar e ver que não são visões. Quando ouço essas argumentações fico a imaginar que os meus parentes que costumavam conversar comigo, por telefone, e muitos deles nunca conheci pessoalmente, são visões (fantasmas).



Antônio Carlos Vieira
Licenciatura Plena - Geografia (UFS)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

A democracia e os direitos fundamentais sob risco

Enquanto celebramos os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a democracia e os direitos fundamentais estão sendo conspurcados no cenário político e social brasileiro. As declarações daquele que foi ungido presidente da República exprimem com uma clareza ímpar a vitória da filosofia da violência brasileira alicerçada nos preconceitos e discriminações sociais, raciais e de gênero oriundos da dinâmica da Casa-Grande e senzala.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

UMA ONDA NO SERTÃO !


Tem certas coisas que existem, mas não acreditamos por achar impossível de acontecer. Uma onda em plena região de seca é uma dessas coisas que temos de ver para acreditar. Claro que nos dias atuais e com as tecnologias de se registrar os acontecimentos, fica fácil provas algumas coisas que poderíamos achar estranho.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Clicar, em vez de viver, tornou-se norma

por Marsílea Gombata — publicado 01/04/2013 10h37, última modificação 24/12/2013 08h51
Pelo mundo, fotógrafo carioca registra compulsão dos turistas em retratar suas viagens com câmeras digitais


No projeto de Seixo, fotografia
 passa a fazer o papel da natureza,
 instaurando-se como realidade física
Em meio ao burburinho da sala onde fica o quadro Mona Lisa, no Museu do Louvre, em Paris, o fotógrafo Fabio Seixo percebeu algo não exatamente errado, mas exagerado. Os visitantes se espremiam para disparar os flashs da máquina e ter a foto de uma das imagens mais intrigantes e conhecidas do mundo. A guerra para fotografar a musa enigmática imortalizada por Leonardo da Vinci revelava, ali, algo maior: a necessidade de se vivenciar, por meio da foto, a experiência do presente.