terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A gentileza no nosso dia a dia...

Será que a vida moderna dificulta relações com gentileza, ou é possível ser uma pessoa ocupada, sem abrir mão da delicadeza no trato com o outro? 

Buscamos cada vez mais a interatividade, por meio do avanço tecnológico e do desenvolvimento da civilização. Passamos o dia inteiro conectados a pessoas das mais variadas localidades. Somos capazes de estabelecer contato com praticamente todos os cantos do planeta, a hora que quisermos. 

Porém, as relações interpessoais próximas parecem cada vez mais superficiais. Seguindo por este caminho, da distância e indiferença, palavras como cortesia, empatia e amabilidade parecem mais além da nossa realidade, dia após dia. 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Estados Unidos: educação miserável

É natural se pensar que os Estados Unidos, maior potência capitalista do mundo, possuam boas condições materiais para a sua população, inclusive a mais carente. Uma lenda. O capitalismo não se importa com nada que não seja os seus próprios lucros. Prova disso é o sistema público educacional dos Estados Unidos, que é altamente defasado.

Em primeiro lugar, é complexo falar de educação pública igualitária nos Estados Unidos. Na educação básica, o financiamento educacional é distrital. Ou seja, as escolas que estão em regiões de maior renda são muito mais beneficiadas do que as que estão nas regiões periféricas. Dessa forma, se mantêm os privilégios dos mais ricos. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

10 anos de caos: cientista revela ineficiência do combate à Covid

O “combate” os covid-19 ensaiado pela burguesia nada mais é que disputa por mercado para seus produtos ineficientes

Sharon Peacock, chefe do programa
de vigilância genética do Reino Unido
Foto: Executive Director and Chair, COG-UK
A crise do coronavírus se aprofunda com o surgimento de novas mutações do vírus, uma solução definitiva torna-se cada vez mais distante. O quadro mundial explicita ainda mais o caráter decadente e nocivo do sistema capitalista que não consegue encontrar solução para a doença que não seja deixar a população à mercê para salvar os capitalistas; é o que vemos também no Brasil.

A cientista Sharon Peacock, chefe do programa de vigilância genética do Reino Unido, afirmou, em entrevista à BBC, que a variante do novo coronavírus encontrada naquele país dominará a nação europeia e provavelmente “vai varrer o mundo”. A variante em questão, B.1.1.7, além de ter um alto poder de transmissão, superior ao vírus conhecido anteriormente, pode afetar as vacinas até aqui produzidas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

A pátria educadora está formando analfabetos

 Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro:

No seu nível inferior, a alfabetização rudimentar permite a leitura e compreensão de títulos de textos e frases curtas, bem como a compreensão de números menores e capacidade para operações aritméticas básicas. Em seguida, a alfabetização básica, que permite a leitura de textos curtos, extrair deles informações esparsas, mas não uma conclusão sobre o que se leu. A soma dos dois estágios ganha o nome de analfabetismo funcional. No Brasil, em 2005, os dados disponíveis, indicam que ele chega a 68% da população. Como 7% dela é composta por analfabetos, tem-se que 75% dos brasileiros não sabe ler e escrever adequadamente.
Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa informaram o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), mostrando 38% dos estudantes universitários são analfabetos funcionais. Esses são números que não surpreendem. Como assim? É sabido, por exemplo, que menos de 10% dos advogados formados são aprovados em provas de habilitação promovidas pela OAB; e a leitura de uma mostra das provas escritas pelos candidatos deixa claro que em torno de 40% deles é formada por analfabetos funcionais.
Maria Fernanda Arruda
De acordo com a Constituição, a União é responsável por elaborar o Plano Nacional de Educação, com a colaboração dos Estados e Municípios. A União deverá organizar e manter órgãos de ensino,compondo um sistema federal (basicamente, as Universidades Federais). Os Estados, da mesma forma,irão organizar e manter órgãos de ensino, concentrando sua ação direta no Ensino Médio. Os municípios atuarão nos níveis de ensino fundamental (especialmente), médio e educação infantil. E assim coloca-se o primeiro problema: a descentralização constitucional é totalmente irreal. As prefeituras mal mantém uma rede insuficiente de creches e os prefeitos, em regra negociantes-políticos, associam-se às empresas privadas que mercadejam ensino. Não são muitos os Estados que contam com competências para organizar e manter escolas. Com olhos para enxergar a realidade, não se pode negar que a grande autoridade e responsabilidade pelo ensino devem ser de competência da União, cabendo aos Estados e Municípios a execução de tarefas definidas detalhadamente pelo Ministério da Educação (MEC).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Bolsonaro para os pobres, Paulo Freire para os ricos

 Acervo Online | Brasil

por José Ruy Lozano

7 de dezembro de 2017


A elite brasileira, que adora odiar Freire, compra a peso de ouro para seus filhos o ingresso em colégios influenciados por ele. Aos filhos dos pobres, resta a disciplina escolar do século XIX

Pipas de várias cores enfeitam o céu. Alunos observam algumas subirem e outras caírem, enquanto tentam compreender como a direção do vento influencia o movimento, além de verificarem na prática conceitos científicos como aerodinâmica, resistência do ar e força da gravidade. Tudo na base da experiência concreta, envolvendo tentativas e erros.

Voltando à sala de aula, professor e alunos discutem, organizados em círculo, o que se aprendeu com aquela vivência. A diferença hierárquica entre mestre e estudantes se dilui, e o professor mostra-se mais como um mediador ou um facilitador do processo de aprendizagem.

Pano rápido. Vamos nos deslocar para outra realidade.