quarta-feira, 27 de julho de 2011

Por que a população não sai às ruas?

Por que a população não sai às ruas contra a corrupção?
Da Página do MST

O jornal O Globo publicou uma reportagem no domingo (16) para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção.

Para fazer a matéria, os repórteres Jaqueline Falcão e Marcus Vinicius Gomes entrevistaram os organizadores das manifestações de defesa dos direitos dos homossexuais e da legalização da maconha. E a Coordenação Nacional do MST.
A repórter Jaqueline Falcão enviou as perguntas por correio eletrônico, que foram respondidas pela integrante da coordenação do MST, Marina dos Santos, e enviadas na quinta-feira em torno das 18h, dentro do prazo.

A repórter até então interessada não entrou mais em contato. A reportagem saiu só no domingo. E as respostas não foram aproveitadas.
Por que será?

Abaixo, leia as respostas da integrante da Coordenação Nacional do MST, Marina dos Santos, que não saíram em O Globo.

Por que o Brasil não sai às ruas contra a corrupção?

domingo, 17 de julho de 2011

O BRASIL DO FUTURO!!!!

Está para ser aprovado no congresso a criação de vários Estados. O Brasil pode passar a ter 38 Estados e um Distrito Federal. Veja como poderá ficar no mapa abaixo:

Este mapa foi retirado neste endereço:
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/estados-brasil/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As andanças do filho do presidente

Paulo Henrique Cardoso trabalha em revista trimestral, anda numa BMW blindada e usa jatinho de empresário para voar entre Rio e São Paulo
Cláudia Carneiro



Paulo Henrique Cardoso, 45 anos, filho do presidente da República, é um sociólogo por formação acadêmica – estudou na Unicamp, logo após a família voltar dos anos de exílio, durante o governo militar. Mas nunca abraçou exatamente o que a carreira lhe oferece. É hoje diretor-geral da recém-lançada Brasil Sempre, uma publicação trimestral com mais de 150 páginas, com oito mil exemplares de tiragem.
A revista não é vendida em bancas. É distribuída para embaixadas, organismos internacionais e empresas. É um produto do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), organização não-governamental carioca ligada a 55 grupos empresariais e que tem como objetivo discutir problemas relacionados ao meio ambiente e à atuação das empresas brasileiras num mundo globalizado.

Flagrado por Gente no seu cooper diário, 
às 11 horas da sexta-feira 24, 
na praia de São Conrado, 
onde mora, no Rio:
 exercícios para manter a forma
 antes de ir para o trabalho.
Mais pomposo que o nome do Conselho é a lista dos conselheiros editoriais da revista, que mais parece a relação dos representantes do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Estão estampados na página 2 Álvaro Cunha, das Organizações Odebrecht, Jorge Gerdau Johannpeter, da Metalúrgica Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional, só para citar alguns deles.

Para fazer as vezes de jornalista da publicação, na qual realiza entrevistas com nomes do empresariado brasileiro, Paulo Henrique ganha bem, trabalha pouco e gosta menos ainda O emprego oferece jornada de trabalho sem obrigações ou compromissos todos os dias, e não exige dedicação exclusiva. E ainda garante viagens, alimentação e outras despesas pagas pela instituição. “O Paulo Henrique custa pouco para nós”, afirma Félix de Bulhões, presidente do Cebds. PHC, como é chamado por alguns políticos e assessores do presidente, não tem cargo público e nunca foi personagem de peso do universo empresarial. “Com todo o orgulho que tenho de ser filho de presidente, sou obrigado a lidar com expectativas que têm de ser cumpridas, mesmo que eu não queira cumpri-las”, disse Paulo Henrique Cardoso a Gente.

O mais velho dos três filhos do presidente também trabalhou como conselheiro de algumas empresas. Atilano de Oms Sobrinho, presidente da Inepar – Indústrias Elétricas do Paraná Ltda., convidou-o há dois anos a fazer parte do Conselho de Desenvolvimento Estratégico da empresa, ao lado de nomes notórios como os ex-ministros Aureliano Chaves, Rafael de Almeida Magalhães e Eliezer Batista. No Brasil, a remuneração paga a esse tipo de função varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil para cada uma das reuniões esporádicas da qual participam os conselheiros – em que são discutidas questões de interesse da empresa, como cenários econômicos e rumos estratégicos para o negócio. Paulo Henrique permaneceu no conselho até meados de 1999. Saiu e manteve os amigos. Tanto que ele tem a sua disposição o jatinho que pertence a Oms Sobrinho – que eventualmente usa em seus deslocamentos entre Rio e São Paulo. “Estava difícil conciliar a agenda de trabalho do Cebds com o projeto proposto pela Inepar”, diz.


SOLTEIRO COBIÇADO


Para manter a forma física, ele faz caminhadas sempre a partir de 11 horas da manhã, no calçadão da praia de São Conrado, zona sul do Rio. Vive hoje num confortável apartamento em São Conrado, cujo aluguel é estimado por imobiliárias locais em R$ 4 mil por mês. Mas o apartamento é de propriedade da família Almeida Braga, do Banco Icatu, e por conta disso, garantem amigos da família Cardoso, Paulo Henrique desembolsa um valor menor pela moradia.

Para se locomover na Cidade Maravilhosa, ele utiliza uma BMW blindada, sempre acompanhado por guarda-costas e seguranças do Exército brasileiro. Paulo Henrique é um dos solteiros mais cobiçados dos salões da alta sociedade. Não faltaram namoradas depois da separação, em 1997, de Ana Lúcia Magalhães Pinto, herdeira do Banco Nacional, que, mesmo socorrido pelo PROER faliu, com quem esteve casado por 17 anos e com quem tem as filhas gêmeas Joana e Helena, de 13 anos. Ele se separou um ano depois da intervenção do Banco Central nas empresas da família de Ana Lúcia. A primeira empreitada de solteiro foi com Tereza Collor, 35, a viúva de Pedro Collor de Mello.

O romance durou oito meses, contados no calendário. Está há um ano e meio de namoro com a consultora de artes Evangelina Seiler, 42 anos, a quem conheceu quando ela separou-se do marido na Suíça e retornou ao Brasil. Casamento? “Nenhum de nós dois fez essa pergunta ao outro”, garante Paulo Henrique. Sua rotina tem sofrido alterações há um ano, desde que se envolveu no projeto de R$ 14 milhões oriundos de recursos públicos e destinados à montagem e organização do pavilhão brasileiro na Expo 2000, que acontece em Hannover, na Alemanha, a partir de 1.º de junho.


Por conta da nova empreitada, ele viaja a Brasília quase toda semana. “Não ganho um tostão nesse trabalho”, diz Paulo Henrique. Quando há necessidade de ficar na capital federal, Paulo Henrique mostra a face de filho de presidente e se hospeda no Palácio da Alvorada, moradia oficial do presidente e da primeira- dama, Ruth Cardoso. Paulo Henrique Cardoso é o representante de um grupo de empresas brasileiras no comissariado-geral que levará produtos e projetos artísticos e culturais brasileiros para serem expostos na Feira de Hannover. Foi colocado ali pelo governo comandado por seu pai, que constituiu por decreto o Conselho Empresarial para os 500 Anos, numa parceria com o Cebds.


O tema do pavilhão escolhido pelo Itamaraty é “Homem, Natureza e Tecnologia”. “O Conselho foi convidado e aceitou participar da conceituação porque atuamos na tese do desenvolvimento sustentável”, explicou Paulo Henrique. “Não vou negar que tentamos, sim, influenciar o governo para o Brasil discutir o desenvolvimento sustentável em Hannover, porque esta é a feira mais importante do final do milênio e qualifica o País para ser mais competitivo”, diz Bulhões.


Leia matéria na íntegra.

texto retirado no blog: TERROR DO NORDESTE (Gilvan Freitas)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cristina Guimarães: “Se dependesse da Globo, eu estaria morta”


publicada quarta-feira, 13/07/2011 às 09:06 e atualizada quarta-feira, 13/07/2011 às 09:28

Cristina Guimarães: “Se dependesse da Globo, eu estaria morta”
por Maria Luisa de Melo, no Jornal do Brasil

Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”. A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país. De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e garante que o jornalista poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas.
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram o livro que está sendo escrito por Cristina e deve ser lançado nos Estados Unidos, no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.
Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, pondera.

O que motivou as suas denúncias de omissão contra a TV Globo na Justiça?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Comunidade de São Cristóvão (SE) recebeu diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Praça de São Francisco

Convento que fica na Praça São Francisco
Na presença de diversas autoridades, a comunidade de São Cristóvão, no Sergipe, recebeu na sexta-feira (8) o Diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade, que tinha sido conferido à Praça de São Francisco em agosto do ano passado pela Unesco. É nessa cidade que fica o Convento de Nossa Senhora do Carmo, onde Maria Rita de Souza Brito Lopes foi ordenada e se tornou Irmã Dulce.

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, lembrou da importância arquitetônica da praça, construída entre os séculos XVI e XVII, e, por isso, representante de um estilo singular, ibérico. “[A praça] é um registro único e autêntico de um fenômeno urbano singular no Brasil, período durante o qual Portugal e Espanha estiveram unidas sob uma única coroa”, contou, se referindo ao período que o Brasil colônia estava sob o domínio de Felipe II e Felipe III.

Segundo o Iphan, “a Praça de São Francisco demonstra de forma singular a fusão das influências das legislações e práticas urbanísticas espanhola e portuguesa na formação de núcleos urbanos coloniais”. E completa: “Desta forma, sua autenticidade está explícita em seu desenho, entorno, técnicas, uso, função, e contexto histórico e cultural.”
A Praça de São Francisco se tornou, assim, a 18º patrimônio brasileiro reconhecido pela Unesco. Os outros são 11 bens culturais e sete bens naturais, dentre eles, Ouro Preto (MG), Olinda (PE), Salvador (BA), Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), São Luís (MA) e Sete Missões (RS).

TEXTO RETIRADO NESTE ENDEREÇO: Revista de Histórica.com.br

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SOLTANDO OS NEGROS E LIBERTANDO OS ANIMAIS

Por Antônio Carlos Vieira

É muito comum assistirmos nos diversos programas, principalmente de televisão, sobre ecologia, vermos animais serem libertos para manutenção da espécie. Em alguns desses programas passam os procedimentos e critérios para se soltarem esses animais em seu ambiente natural.

A grande maioria desses animais são apreendidos entre pessoas que: criam os animais sem os devidos tratos (as vezes sem autorização dos órgãos competentes), vendedores inescrupulosos e até mesmo entre traficantes internacionais. Grande parte desses animais, quando da apreensão, estão em estado de saúde debilitados devidos aos maus tratos.

Antes de serem libertos, esses animais passam por um processo de recuperação alimentar e dos órgãos (casos tenham algum problema físico). Durante a recuperação da saúde, esses animais são treinados para aprenderem a viver quando forem colocadas de volta ao seu ambiente natural. Para eles serem soltos é necessário se observar alguns critérios dos locais onde serão libertos, tais como: disponibilidade de água e alimentos. Geralmente são soltos em reservas florestais onde sejam proibidos a caça e recaptura dos mesmos.

Sempre que assisto esses programas de TVs, me lembro do caso da Abolição do Escravos Negros do Brasil e as condições em que foram libertos (ou soltos). Antes de serem libertos eram tidos como animais para execução de trabalhos, na agricultura, mineração, trabalhos domésticos e apanhavam como um outro animal qualquer para execução de tais serviços.
Mesmo após cem anos, da abolição, muitos continuam trabalhando nas mesmas condições do período da escravidão sem acesso a Educação, Saúde, as vezes trabalham dez hora diárias, a grande maioria não tem acesso a terra e grande maioria moram em favelas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

“Custo Brasil” ou “lucro Brasil”?


Por Altamiro Borges

A elite patronal adora falar no tal “Custo Brasil”. Ambiciosa e marota, ela difunde que a economia é vítima da alta carga tributária e do elevado custo da força de trabalho. Repetitiva, ela usa sua mídia para defender a redução dos impostos e o corte dos direitos trabalhistas. Os editoriais do jornalões e os comentários na TV são unânimes na defesa deste "pensamento único" neoliberal.

Felizmente, ainda há jornalistas na velha mídia que não se submetem às bravatas empresariais e exercitam com ética a profissão – pesquisando as reais causas que entravam o desenvolvimento da economia. É o caso do jornalista Joel Leite, especialista no setor automobilístico, que produziu uma reportagem no UOL que desmascara o discurso do Custo Brasil. Reproduzo alguns trechos:


O carro mais caro do mundo