terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE FIM DE ANO

Todo ano costumo me despedir ouvindo a música “Todo Ano Quero Paz no Coração” e portanto estou me despedindo do ano velho e dando boas vindas ao ano novo, com a música citada, no vídeo abaixo:


Para vocês escolhi o vídeo abaixo, um músical, que demonstra a união de um grupo de músicos de rua, que graça as novas Tecnologias de Comunicação foi possível a sua realização. Mas uma vez: Feliz e Próspero Ano de 2011 

Este vídeo encontrei primeiramente no Blog o Tijolaço (de Brizola Neto) e posteriormente no Blog Chá.com Letras (de Leila Brito)

sábado, 18 de dezembro de 2010

EVOLUÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA

Triste realidade
Uma análise da evolução da relação de conquista e do amor do homem para a mulher através das músicas que marcaram época.
Não é saudosismo, mas vejam como os quarentões, cinquentões tratavam seus amores.



É por isso que de vez em quando vemos uma mulher nova enroscada no pescoço de um quarentão.

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Década de 30:
Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:

"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.
És formada com o ardor da alma da mais linda flor,
de mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...."

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Década de 40:

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ironicamente Verdadeiras I

Pero Vaz de Caminha
Por Antônio Carlos Vieira

O adjetivo brasileiro na realidade significa a profissão de pessoas que trabalham com o Pau-brasil. Da mesma maneira que temos pedreiro, carpinteiro, marceneiro, etc. Na época da descoberta , essas árvores existiam na floreta atlântica que se estendia pelo litoral do Brasil. Praticamente toda a população da época estava envolvida na produção de madeira do Pau-brasil, daí o nome brasileiros.

Na descoberta do Brasil foi enviada uma carta ao Rei de Portugal e no final desta carta o escrivão, da frota (Pero Vaz de Caminha), pede um emprego para o sobrinho. Foi a primeira carta escrita e também o primeiro caso de Nepotismo nas terras brasileiras.

Embora o Brasil tenha sido descoberto em 1.500, a América só foi descoberta em 1547. Só que essas datas estão corretas. É que não se sabia que as terras descobertas era um continente mas, pequenas ilhas isoladas no Atlântico. Tanto é que o primeiro nome do Brasil era Ilha de Vera Cruz.

Em 1454, a bula Papal, editada por Nicolau V, dá aos portugueses a exclusividade para aprisionar negros para o reino e lá batizá-los. Quem autorizou a escravidão, dos negros, pelos portugueses em terras brasileiras, foi a Igreja!!!

Somos considerado a maior nação católica dos todos os tempos. O Brasil foi primeiro país a se utilizar da mão de obra escrava (dos negros) e o último a dá a liberdade. Oficialmente, foi em 1549, com Tomé de Souza, ao desembarcá no Bahia, que provavelmente vieram os primeiros escravos africanos para o Brasil. E foram libertos, pelo menos oficialmente, em 1888, com a Lei Áurea.

Com a criação e assinatura da Lei de Abolição da Escravatura os ex-escravos não receberam um centavo (clique aqui) e foram privados do acesso a terra, educação e saúde. Quem recebeu indenizações (do Estado) foram os ex-proprietários dos escravos!!!

Embora os escravos negros tenham trabalhado durante mais de 300 anos de graça (forçado é claro) nunca receberam doações de terras. Mas, para os colonos que chegavam da Europa (principalmente no Estado de Santa Catarina), mesmo antes de trabalhar um único dia, aqui no Brasil, já receberam lotes de Terra, ou seja, os que mais trabalharam foram os negros e os novos colonos que ainda não tinham trabalhado, um único dia, receberam terras!!!!!

Mesmo nos tempos atuais ainda se tenta dificultar o acesso de pobres, por coincidência a maioria são negros (clique aqui) a educação de qualidade. Será que sabem que uns dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras foi um negro (Machado de Assis).
Textos relacionados:

BIBLIOGRAFIA:  

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AJUDEI A DESTRUIR O RIO

Por Sylvio Guedes

Fonte: Jornal de Brasília


Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo" dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas " que venham a público assumir:

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.

Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.

Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas
chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de
serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.

Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.

Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam
cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.

São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:

"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

domingo, 5 de dezembro de 2010

A FÁBRICA DE BANDIDOS

Por Antônio Carlos Vieira

Observando a, situação atual, distribuição da população brasileira em relação a educação, terras e riquezas fica a seguinte pergunta: por que a grande maioria dos descendentes de africanos e dos nativos (índios) não tem terras para plantar, são maioria no grupo dos analfabetos, maioria dos delinquentes e geralmente são maioria no grupos dos desempregados ou possuem empregos de baixa renda? Melhor ainda: por que os fatos históricos que levaram a essa situação nunca são mostrados na imprensa (também nas escolas) e não são levados em consideração quando se combate o aumento dos crimes e aumento do analfabetismo?