Enquanto os EUA suspendem a isenção de vistos para 38 países e o número de brasileiros barrados em aeroportos europeus - principalmente os espanhóis - aumenta em quase 10% - foram 923 apenas no primeiro trimestre - ainda há sujeitos que, no primeiro escalão do governo, defendem a isenção unilateral de vistos para países ditos "desenvolvidos", como se tivéssemos que assumir, na "nova ordem" mundial, a condição de cidadãos de segunda classe.
O "trade" turístico que nos desculpe, mas o
diabo está nos "detalhes".
O excitatório frenesi dos vira-latas - que, junto ao entreguismo mais abjeto, não consegue se refrear neste governo - precisa entender que, nas relações internacionais, o limite para o pragmatismo e o déficit de dignidade é o critério de reciprocidade.