sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O petróleo no mundo e no Brasil. (IV)



O Governo do FHC acabou com o monopólio da exploração do nosso petróleo, o que não deixou de ser também uma desnacionalização. Desde então, são feitos leilões de reservas e ações, dando a particulares, nacionais e estrangeiros, parte da exploração do petróleo brasileiro . 
Com o governo Lula nada mudou, a Petrobrás é hoje uma multinacional como as outras, servindo aos interesses dos acionistas de todo o mundo, e não às necessidades do povo brasileiro. 
Precisamos que a Petrobrás seja inteiramente brasileira e que tenha o monopólio e o controle da exploração do petróleo brasileiro pelo povo brasileiro. Este deve ser nosso posicionamento e nossa luta. Para que 100% de nossa riqueza fique conosco, para assim podermos nos desenvolver e deixar de ser o País do futuro, para sermos O Brasil próspero para todos, o mais depressa possível. 

“O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO !!!”
CIDADÃO - Abrace esta campanha. 
PRÉ-SAL PARA A PETROBRÁS! 
PETROBRÁS PARA OS BRASILEIROS!

Com os leilões, as empresas privadas de extração e refino exploram o petróleo brasileiro, pagando ao Brasil apenas 15% de seus LUCROS LÍQUIDOS! Ficando com 85% do lucro que em grande parte é remetido para o exterior. 
Isso é o contrário do que fazem todos os outros países do mundo! As empresas particulares estão enriquecendo com um tesouro que pertence a todos os brasileiros, e nos pagam uma GORJETINHA! O PRÉ-SAL é uma reserva imensa de petróleo, a grande profundidade marinha, que deixará o Brasil como um dos mais ricos países petrolíferos do mundo! 
A Agência Nacional do Petróleo (ANP - responsável pelos leilões de nossas reservas) vem entregando nosso petróleo aos gringos por muito pouco. 
Isso pode ser explicado pelo fato da atual diretoria da ANP ser composta por representantes de multinacionais, ou seja, colocar a raposa para cuidar do galinheiro! 
Queremos o monopólio da extração e do refino do petróleo e a Petrobrás estatizados; pois é a empresa que detém a tecnologia (pioneira) mais moderna do mundo em águas profundas portanto não precisar de ninguém para lhe ensinar. 

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!

Nós decidiremos como usa-lo e qual preço queremos pagar por ele! 
Por isso, lutamos pelo fim da ANP e pela reestatização da Petrobrás! 
Em breve estaremos lançando esta petição pública. Aguardem . 
Falando nisso, o preço do gás, da gasolina e dos alimentos continua subindo. 
Em parte, isso acontece porque as empresas privadas que exploram o petróleo e gás só visam o lucro. 
O Brasil conta com reservas que podem chegar a 100 bilhões de barris de petróleo, localizadas em águas profundas, na chamada camada do pré-sal. 
As empresas estrangeiras querem se apropriar do nosso petróleo e gás, através dos leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). 
Por isso estamos em luta, na Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. 
Convidamos todos a somar forças para que essa riqueza sirva aos interesses do povo brasileiro. 
O petróleo é do povo e não se entrega! 
Defendemos: o fim dos leilões, uma nova lei do petróleo, que o Estado brasileiro retome as áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e desnacionalizadas, a recuperação do monopólio para uma Petrobrás 100% estatal! 
Para que essa riqueza seja 100% Brasileira e sirva para investir em infraestrutura e nos prepare para a potência que queremos em que cada um de nós brasileiros usufrua dela. 
Apoie-nos! Escuta e torça por nós num movimento cidadão unos. 
Os nebulosos caminhos da desnacionalização e perda de soberania do Brasil estão sendo intensificados. 
O país continua sua caminhada celeremente para ter toda sua econômica controlada por oligopólios multinacionais em detrimento dos interesses nacionais. 
E os caminhos ainda mais tortuosos e nebulosos da corrupção no atacado podem se relacionar direta ou indiretamente com os fatos descritos. 
Como então essa sangria sem limites que afeta o Brasil poderá ser estancada? 
Por que não acontecem no Brasil grandes mobilizações populares em defesa dos interesses nacionais e tão comum em outros países de nosso Continente e também em outros? 
Até quando nossa gente aceitará calada a espoliação e a desnacionalização de sua economia, acreditando que os políticos que ai temos tudo lhes cabe resolver? 
Desnacionalização de empresas brasileiras bate recorde em 2012 
Estrangeiros compram mais 167 empresas no primeiro semestre deste ano. 
Em apenas seis meses, 71 empresas nacionais foram adquiridas por multinacionais dos EUA. 
Durante o primeiro semestre deste ano, 167 empresas nacionais foram compradas por multinacionais. Foi a maior liquidação de empresas privadas brasileiras num único semestre de toda a história do país, batendo o recorde do primeiro semestre de 2011 (94 empresas desnacionalizadas), que, por sua vez, batera o recorde do primeiro semestre de 2010 (77 empresas desnacionalizadas). 
Em relação ao semestre anterior, a desnacionalização de empresas aumentou 77%. 
São dados da última “Pesquisa de Fusões e Aquisições” da consultoria KPMG, e correspondem às operações “cross border 1” (cb1) – descritas sucintamente como “empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil”. 
De que países são as multinacionais que adquiriram essas empresas nacionais? 
A maior parte, 71 empresas nacionais, foi adquirida por multinacionais dos EUA. Em segundo, 13 empresas nacionais foram tomadas por multinacionais com sede na França. Em terceiro, as multinacionais com sede na Inglaterra levaram 12 empresas nacionais. 
Em quarto, 11 empresas nacionais passaram para o controle de multinacionais da Alemanha. Em quinto, vêm as empresas com sede no Canadá, que adquiriram 8 empresas nacionais. Em sexto, as japonesas, que passaram a controlar mais 6 empresas que antes eram nacionais. 
Depois disso, vieram as companhias com sede na Holanda (que passaram a controlar mais 5 empresas que eram nacionais), Suíça (mais 5 empresas), Espanha (mais 4 empresas), 
África do Sul (4 empresas), Itália (mais 3 empresas), Chile (3 empresas), México (3 empresas), Suécia (2 empresas), Bélgica (2 empresas), Israel (2 empresas), Austrália (2 empresas), Índia (2 empresas), Portugal (2 empresas), Argentina (2 empresas), China (1 empresa), Finlândia (1 empresa), Irlanda (1 empresa), Singapura (1 empresa), Emirados Árabes Unidos ( 1 empresa ) . 
Essas transações têm a aparência de um bazar, mas vejamos mais um elemento: o ramo das empresas que foram desnacionalizadas . 
Assim, no semestre, o capital externo adquiriu controle de empresas, anteriormente nacionais, nos seguintes setores (entre parênteses, o número de empresas desnacionalizadas no setor): 
Serviços para empresas (21); tecnologia da informação (17); produtos químicos e farmacêuticos (10); alimentos, bebidas e fumo (9); telecomunicações e mídia (8); eletroeletrônico (7); mineração (7); produtos químicos e petroquímicos (6); companhias energéticas (3); produtos de engenharia (4); imobiliário (3); petróleo e gás (2); instituições financeiras (2); açúcar e etanol (1); publicidade e editoras (7); educação (2); shopping centers (5); higiene (1); transportes (1); lojas de varejo (2); metalurgia e siderurgia (2); construção e produtos de construção (4); serviços portuários e aeroportuários (2); autopeças (2); hotéis e restaurantes (1); aviação (5); fertilizantes (2); embalagens (3); montagem de veículos (2);empresas de internet (18); e, ainda, 8 empresas com ramo não especificado, classificadas pela KPMG na rubrica “outros”, foram também desnacionalizadas. 
APETITE 
A torrefação de empresas nacionais foi tão extraordinária – poderíamos dizer, sem exagero, tão escandalosa – que até os profissionais da KPMG, que têm como especialidade a fusão e aquisição de empresas, mostraram o seu espanto diante do “apetite dos estrangeiros comprando empresas no Brasil”, “situação que nunca havíamos visto até então”. 
O mais espantoso, no entanto, é que o governo ficou assistindo uma liquidação frenética de empresas nacionais, sem fazer absolutamente nada, como se a passagem em massa de patrimônio construído por brasileiros, com recursos brasileiros, para controle fora do país, fosse algo normalíssimo. 
“A participação estrangeira”, diz a nota da KPMG, “ganhou força inclusive em setores em que a presença brasileira foi tradicionalmente majoritária, como é o caso do ramo de Tecnologia da Informação”. 
Será que vamos continuar deixando nossas riquezas saírem pelo ralo do mundo, quando aqui no Brasil nos precisamos desenvolver e, sobretudo, melhorar e muito a qualidade dos serviços prestados aos seus cidadãos, pelo Governo?

PETRÓLEO BRASIL
Todas as segundas-Feiras na CULTURAonline BRASIL 20 horas. 
Conheça nossa história e nossa riqueza, que não podemos perder.
Filipe de Sousa

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