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terça-feira, 26 de maio de 2015

Brasil, um país desconhecido pelos brasileiros

Um Brasil desconhecido de grande parte da população é tratado pela FAO como um caso de relevância internacional no combate à fome.

Najar Tubino

É um fato concreto que a versão veiculada pela mídia sobre o que acontece no país é totalmente desvirtuada e dirigida, segundo seus interesses empresariais e familiares. Em relação às políticas públicas voltadas para o combate à fome e a produção de alimentos pela agricultura familiar, que engloba trabalhadores e trabalhadoras assentadas, quilombolas, ribeirinhos, indígenas e o povo marginalizado há décadas nos nove estados nordestinos e o norte de Minas Gerais, que formam o semiárido. No final do ano passado a FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, lançou pela primeira vez o relatório sobre Segurança Alimentar e Nutricional inteiramente sobre um país, no caso, o Brasil. O documento começou a circular este ano, e têm versões em português, espanhol e inglês. Internamente a notícia veiculada rapidamente dava conta que o Brasil tinha saído do Mapa da Fome.

A FAO monitora mais de 180 países nos quesitos sobre insegurança alimentar. E o Brasil, desconhecido de grande parte da população, é tratado como um caso de relevância internacional, que passou a ser um exemplo e copiado por muitos outros países por suas políticas adotadas no combate à fome e a produção de alimentos pela agricultura familiar. Como esclareceu o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic:

Prioridade para segurança alimentar é política

“- A conjuntura do Brasil é caracterizada pela consolidação e institucionalização de políticas bem sucedidas de combate à fome e de promoção da segurança alimentar e nutricional (SAN), norteados pelo Direito à Alimentação Adequada, da ONU. O Brasil cumpriu e ultrapassou os Objetivos do Milênio no que diz respeito à redução da pobreza e da fome”.

A questão não é técnica e sim política, como define a própria Lei 11.346/2006, que é a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, onde está definido o significado de tudo isso:

“- É a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis. Não é um conceito técnico, é um conceito político, construído com intensa participação social”, escreve o dirigente da FAO no Brasil.

Brasil referência internacional

Por que o caso brasileiro se destaca, pergunta Alan Bojanic?

Por vários motivos: combate à fome como prioridade de Estado, sistema de governança da SAN, perspectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada, processo participativo e intersetorial, políticas públicas articuladas e programas bem desenhados, monitoramento da SAN e convergência com a discussão internacional.

As ações funcionam em rede, tanto os programas sociais como o Bolsa Família, que em 2013 alcançou R$25 bilhões e atendeu 13,8 milhões de pessoas, mas todas as outras ações de apoio à agricultura familiar, como o PRONAF e os Programas de Aquisição de Alimentos e da Merenda Escolar, que no total somaram R$78 bilhões em 2013. Segue outro trecho do relatório Segurança Alimentar e Nutricional – Um Retrato Multidimensional, da FAO:

“- O Brasil já é hoje uma referência internacional de combate à fome. As experiências exitosas como transferência de renda, compras diretas para aquisição de alimentos, capacitação técnica de pequenos agricultores, entre outras, estão sendo transferidas para outros países. Os gastos sociais aumentaram mais de 128% entre 2000 e 2012 e a parcela no PIB aumentou 31%. O Bolsa Família que atingiu R$25 bilhões em 2013 e atendeu 13,8 milhões de famílias, sendo que o depósito é feito em nome da mãe preferencialmente e exige que as crianças permaneçam na escola e visitem os serviços de saúde.”

Estrutura fundiária concentrada

As famílias em situação de extrema pobreza, que foram o foco do programa Brasil Sem Miséria, lançado em 2011, e tornaram possível que estas famílias recebam um mínimo de renda per capita de US$1,25 por dia, segundo o relatório, retirou desta situação 22 milhões de brasileiros. Os investimentos em políticas que apoiam os agricultores familiares aumentaram 10 vezes em 10 anos, caso do PAA chegou a R$1,3 bi em 2013 e o PNAE atingiu 43 milhões de estudantes, no mesmo ano. Outra política pública ressaltada pela FAO: o acesso à terra, com a distribuição de 50 milhões de hectares a mais de 600 mil famílias nos último 10 anos, contando até 2012. Os números totais hoje em dia chegam a quase um milhão de famílias assentadas e 80 milhões de hectares.

Por fim, o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizado em conjunto com a sociedade civil, está vinculado ao orçamento federal e um sistema bem estruturado de monitoramento multidimensional de segurança alimentar e nutricional. O Brasil é um país mundialmente importante na produção agrícola e diversidade de alimentos. Por outro lado, aspectos como a estrutura fundiária concentrada e a sustentabilidade do sistema adotado e o equilíbrio entre produção de commodities direcionadas para o mercado internacional e de alimentos para o consumo interno têm reflexos importantes na Segurança Alimentar e Nutricional da população e alguns grupos específicos.

Consumo excessivo de agrotóxicos e transição agroecológica

O relatório cita o fato do país ser líder na produção de laranja, cana e café, ocupar a segunda posição em soja, feijão e carne bovina, o terceiro em abacaxi e milho, o quarto na produção de leite de vaca e o quinto em limão e banana.

“- Ao mesmo tempo ainda existe uma parte da população em situação de insegurança alimentar, o que mostra que a quantidade de produção de alimentos de um país não se configura como um fator determinante no combate à fome. O mesmo ocorre nos Estados Unidos, também entre os maiores produtores de alimentos, onde quase 15% da população estão em situação de insegurança alimentar, sendo 5,7% em situação de insegurança alimentar grave”.

O relatório também registra que apenas metade das terras indígenas no país estão regularizadas e que apenas 10% dos quilombos identificados pela Fundação Palmares possuem título de terra. E faz o alerta para o consumo excessivo de agrotóxicos pela população brasileira.

“- Um terço dos alimentos consumidos na mesa dos brasileiros é contaminado por agroquímicos, sendo que mais de um quarto com substâncias proibidas para consumo no Brasil.”

Os avanços na democratização do acesso à terra em determinadas regiões e os modelos produtivos e de promoção da transição agroecológica, além da importância econômica da agricultura familiar, são questões que o Brasil precisa avançar, ainda conforme o relatório.

Dinheiro do PRONAF continuará o mesmo

Na semana passada a Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CONTAG) e seus quatro mil sindicatos espalhados no território brasileiro realizaram o 21º Grito da Terra com 80 mil pessoas mobilizadas. Os representantes da CONTAG se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff e apresentaram uma pauta com 170 itens que foi respondida pelo governo federal. Neste encontro, o presidente da CONTAG, Alberto Broch disse à presidenta:

“- Não tenha medo de mexer no cofre dos grandes empresários, das mineradoras, mas não mexa nas populações rurais. Não mexa na reforma agrária”.

O Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado no dia 15 de junho e deverá manter o patamar de R$25 bilhões para custeio e investimentos. O governo federal também se comprometeu a dirigir as compras públicas cada vez mais na direção da agricultura familiar. Também se comprometeu a entregar 10 mil moradias no Programa Minha Casa, Minha Vida Rural no próximo mês, uma da das reivindicações da CONTAG.

Sobre a reforma agrária, a secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Maria Fernanda Coelho esteve reunida no sábado, dia 23, em Recife, com os representantes da Federação dos Trabalhadores e trabalhadoras rurais – FETAPE – e anunciou que o governo federal vai assentar 120 mil famílias até 2018 – em condições qualificadas de luz, água, moradia, crédito e assistência técnica.

100 mil mulheres em agosto na capital federal

Em Recife ocorreu uma das maiores manifestações do Grito da Terra com cinco mil participantes. Eles caminharam até a sede do governo estadual, pois desde 2013 existe uma lei no estado que define ações em apoio ao povo do semiárido que até agora não receberam nenhuma resposta ou iniciativa do executivo. Os 179 sindicatos pernambucanos também reivindicam R$30 bilhões para o PRONAF e outros 20 bilhões para outros programas. Nas ruas da capital eles anunciaram o que a população brasileira precisa saber:

“- Quem coloca alimento na mesa da cidade precisa de apoio da sociedade”.

A FAO divulgou ainda nos últimos dias o relatório mundial sobre a fome, onde 805 milhões de pessoas passam por esse sacrifício todos os dias. No caso da África, um em cada quatro habitantes. Entretanto, mesmo sendo referência internacional o Brasil segue um desconhecido para os seus habitantes, porque aqui o único problema existente é a corrupção. E mais nada. Também não ficará sabendo que na última semana deste maio de 2015 acontece a Semana dos Alimentos Orgânicos com ações oficiais em 20 estados. Mas certamente vai ficar sabendo quem nos dias 11 e 12 de agosto 100 mil mulheres desfilarão pelas ruas de Brasília na 5ª Marcha das Margaridas. Essa vai ficar difícil de esconder.

Texto original: CARTA MAIOR

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Os alimentos que compramos!

Cada vez mais se critica a alimentação nossa de cada dia. Não é pra menos, somos o maior consumidor de agrotóxicos do planeta (cinco litros para cada habitante do Brasil), os produtos que antes eram perecíveis são conservados com produtos químicos (será que nos fazem bem?) e será que o peso, data de vencimento e conteúdo estão corretos?

Além da qualidade dos produtos alimentícios, vindos do campos, que faz tempo deixa muito a desejar pela quantidade de agrotóxicos utilizados e já existem estudos comprovando as complicações decorrentes do uso excessivo, faz tempo que existem críticas a respeito o que se faz e o que se usa na conservação de tais produtos. Qual a reação destes produtos químicos no organismo humano? Existem pesquisas comprovando que muitos desses produtos provocam câncer e isso sem falar daqueles produtos que ainda não foram comprovados as complicações pelo uso e absorção!!!

Muitos dos produtos agrotóxicos e produtos utilizados na nossa alimentação são proibidos nos chamados países do primeiro mundo e estranhamente liberados para uso na agricultura e beneficiamento dos alimentos aqui no Brasil!!!

Além dos problemas já citados, temos de nos procurar com alguns itens na hora da compra:

O peso
É comum se questionar o peso dos produtos alimentícios vendidos nos supermercados, feiras e mercearias. Como a fiscalização frouxa é comum encontrarmos produtos com peso abaixo do ofertado. E mesmo com as denuncias é comum encontrarmos produtos com peso adulterado nas feiras, mercearias e até nos supermercados.

Data de vencimento
Mesmo com o uso excessivo de conservantes existem limites e prazos para os produtos serem consumidos. Mas é comum encontramos produtos com datas vencidas na prateleiras de supermercados e mercearias. Em alguns casos os produtos nas prateleiras chegam a ficarem podres.

Existem órgãos responsáveis pelo controle do peso e data de vencimentos dos produtos, só que eles geralmente aparecem depois de várias denuncias e como existe uma demora entre a denuncia e a apuração, os consumidores acabam sendo lesados justamente neste intervalo.

Para piorar a situação, o controle só é feito nos produtos colocados nas prateleiras e não existe nenhum controle do que se faz com os produtos vencidos retirados dessas prateleiras. Existem muitas denuncias que alguns produtos, tipo feijão e arros, são retirados das prateleiras e levados para recolocação com novas datas de vencimentos!!! Existem alguns supermercados que colocam nova data de vencimento na presença dos próprios consumidores!!!

O conteúdo do produto
Quando você está comprando algum produto alimentício tem certeza do peso e também que o produto que está sendo comprando é 100% do que realmente você pensa que é?

Quanto a questão do peso existem denuncias e mais denuncias e de vez em quando aparecem os agentes responsáveis para reprimir os abusos. Claro que a eficiência não é tal grande, mas inibe um pouco a ação deste método.

E em relação aos produto nas embalagens oferecidas, você tem certeza do que está levando? Vamos ver algumas exemplos de como esse item é burlado pelas empresas vendedoras de alimentos:

Produtos derivados do leite
Nos supermercados a manteiga já vem pesada, embalada e nas feiras geralmente é pesada na hora. Você saberia se as beneficiadoras de alimentos (é assim que se chama as empresas de alimentos) colocassem um pouco de sal ou trigo na manteiga que você está comprando? Veja, um latão de manteiga tem 20 Kg, se a beneficiadora pegar um desses latões e misturar um quilo de sal, você perceberia? É claro que os compradores desses 21 Kg de manteiga (não se esqueça que foi adicionado um quilo de sal) estaria pagando um quilo de sal como se fosse manteiga!

E a venda de manteiga Diet? Você sabe como se consegue deixar a manteiga diet? Lembrar que a manteiga é 100% gordura tirada do leite ou pelo menos deveria ser!. A única maneira de deixar a manteiga com menos gordura é misturar algum produto na mesma que não seja gordura. Na propaganda vem escrito: produto com 10% a menos de gordura. Já parou pra pensar que esses 10% é outro produto, como por exemplo: trigo ou algum farinácio. Você estaria comprado 90% de manteiga, com mais 10% de trigo, como se fosse um único produto. Estaria pagando trigo como se fosse manteiga (o trigo é muito mais barato) e o mais interessante é que a manteiga Diet é vendida mais cara por ser Diet!!!!

O queijo nosso de cada dia
O queijo, igualmente a manteiga, é um subproduto do leite e consequentemente pode-se usar os mesmos artifícios usados para a manteiga e se conseguir vender trigo ou sal pelo preço do produto original ao qual foram adicionados!

Até o próprio leite
As vezes é adulterado com produtos químicos para ficarem mais branco, mais consistente e terem o tempo de validade, do produto, prolongado!!! Claro, a substância adicionada é mais barata que o próprio leite e geralmente não é um produto apropriado para o consumo humano. Não faz muito tempo que denúncias foram feitas pela grande impressa neste sentido.

O Café torrado
Você já percebeu que algumas marcas de café são bem mais amarga que outras? O que torna o café mais amargo que outros? É um outro tipo de café que você não está acostumado a consumir ou tem algum outro produto misturado?

Me lembro, quando criança, costumava ir nessas casa de vender café, junto com o meu pai. Claro, geralmente íamos fazer uma refeição. Mas, como criança costuma entrar em tudo que é lugar, certa vez entrei em uma dessas casas de torrar café e vi vários sacos de café e um de milho! Como era criança, nem liguei o fato de ter um saco de milho dentro de um depósito onde se torra café. Foi que uma certa vez meu pai tomando o café, em umas dessa casas, ele questionou: o café parece ter milho torrado misturado? Está com gosto esquisito! Foi que liguei o fato de ter um saco de milho dentro do depósito de uma dessas casas!

Alimentos em grãos
Alguns alimentos vendidos em grãos vem com misturas estranhas ou provenientes do próprio produto (bagaço é um deles) que aumentam o peso, o volume do produto e consequentemente estão sendo vendidos como parte do produto. Como exemplo, podemos citar os mais vendidos: feijão, arroz e milho.

A quantidade de bagaço, grãos deformados, pequenos insetos e até mesmo algumas pedras influenciam no peso e volume do produto. Mas o inconveniente não fica só por conta do pagamento, tem também o fato que esses produtos exigem que se faça uma separação, dos grãos, antes de serem consumidos. As vezes algumas dessas pedras passam despercebidas, por ocasião da separação, e acabam parando no seu almoço, o risco de se morder uma dessas pedras e perder um dente é eminente. Se esse produtos forem cozinhados sem a devida separação o risco, de um acidente, tornam-se bem maior!

Antônio Carlos Vieira
Licenciatura Plena - Geografia (UFS)


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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA


Desde o tempo das cavernas quando o homem passou de nômade ao sedentarismo, veio a necessidade de cultivar plantas para suprir suas necessidades, dessa forma, surgiu nova e importante atividade: a agricultura; considerada atividade do setor primário, sem ela não existiriam as atividades urbanas.

Com a invenção mecânica para auxiliar e facilitar o trabalho na agricultura, cada vez mais a indústria foi se desenvolvendo e pessoas migraram para as cidades para produzir ferramentas para os agricultores.

A inventabilidade humana cresceu e a produtividade das indústrias cada vez maior, moveu intensamente o mundo dos negócios atraindo cada vez mais gente do campo para a cidade e, sem espaço para todos, gerou pobreza, favelas, mais lixo, vários problemas sociais e menos recursos para subsidiar o agricultor.

O homem não parou de inventar e nem sempre foi para o melhor.

Cada vez mais investiram em maquinários e tecnologias sem dar a devida atenção aos produtores que ficaram em minoria, e o alimento produzido já não garante a todos e a fome se agrava. Visando somente e cada vez mais o dinheiro, as invenções humanas evoluíram muito, mas o próprio ser humano não.

A produção de armas, venenos, substâncias químicas que poluem o ar, terra e água vem causando doenças e mortes e as máquinas que substituíram homens fez com que sobrasse gente sem trabalho.

Essa é a agricultura de máquinas e venenos – agricultura moderna.

Hoje preocupados, os governantes correm atrás de novas formas e sistemas para recuperar o meio ambiente, sem contar o pobre do agricultor que não ganha o suficiente para sua própria sobrevivência e produz o alimento de quem o explora e dos que ganham muito sem produzir nada.

Há muitos discursos e projetos que são apontados como solução como: produção orgânica e agregação de valor aos produtos, desenvolvimento sustentável e menos tecnologia, sistemas agroflorestais produzindo por mais tempo menos quantidade e mais qualidade.

Outros procuram coletar sem mudar muito o meio enquanto alguns, desmatam e plantam para ter facilidade em colher considerando o que é mais importante para eles.

Um problema que atinge a todos mas poucos se esforçam, não entendem as dificuldades e simplesmente jogam a culpa nos outros. As pessoas mais simples e honestas, infelizmente, acreditam demais e pensam de menos e há os que buscam solução fácil apostando em mais tecnologias.

Para os bem-intencionados trata-se de um resgate, para outros pode ser uma boa oportunidade, alguns se declaram até contra a tecnologia mas, quase todos moram na cidade.

O fato é que precisamos da agricultura, fonte do nosso alimento, mas com qualidade e regularidade. Precisamos ter o suficiente sempre e não o melhor só de vez em quando. Para isso é preciso unir consciências e buscar caminhos de importância para todos valorizando a mão-de-obra do agricultor e procurarmos, civilizadamente, nos adaptarmos à natureza e encontrar meios para ter o que se precisa.

Plantar é o meio que produz alimento gerando a energia que nos possibilita trabalhar. Portanto, energia e trabalho têm a mesma grandeza mas falta um denominador comum para resolver a questão e, ainda assim, mesmo que não seja a solução para todos, que minimize o problema do menos favorecido e resgate um pouco do nosso habitat.

Genha Auga – Jornalista MTB:15.320

Texto retirado: Gazeta ValeParaibana

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