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terça-feira, 30 de março de 2021

AULAS ON LINE

Durante os últimos anos vem se tornando muito comum o uso cada vez mais intenso das ferramentas para aulas via internet, que são as chamadas Aulas Online. Lembrando que Aulas Online são classificadas como Educação a Distância, mas Educação a Distância já era um termo usado para quem fazia cursos via correios ou mesmo pela televisão e isso antes da existência da Internet. Aulas Online são educação a distância, mas cursos a distância nem sempre são aulas online.


Antes da pandemia, já existia uma preocupação por parte das secretarias de educação em capacitar os professores com as novas tecnologias que iam surgindo.

As dificuldades são as mais variadas possíveis. Vão desde falta de equipamento por parte dos professores, alunos  e da própria secretaria. Com o surgimento da pandemia se percebeu que esses problemas são mais graves do que se imaginava.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Constitucionalmente iguais e educação !!!!

 Pela constituição brasileira, a educação é um direito de todos e um dever do Estado. Um estado para se manter como nação precisa educar seus cidadãos sobre as leis, direitos e deveres de cada um. Observando-se a constituição, encontramos nas leis a garantia que todos são iguais perante a lei. Tendo essas observações como verdadeiras, por que os cidadãos são educados de maneiras, com escolas e ensino de qualidades diferentes?


No Brasil existem as várias redes de Ensino Público (municipal, estadual e federal) e o chamado Ensino Particular ou Escola Particular.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Governo destrói o Enem na cara dos brasileiros, por Gustavo Conde


O Enem era o mais espetacular catalisador de sonhos dos brasileiros. Havia nele uma concepção educacional que era uma verdadeira obra de arte


Governo destrói o Enem na cara dos brasileiros

por Gustavo Conde

Erro no Enem, por menor que seja, é bola de neve. Todos os candidatos que se sentiram prejudicados por essa lambança inacreditável do MEC vão querer revisão da prova – e com razão.
É por isso o MEC já encerrou o recebimento das reclamações, que já atingiram 60 mil.
A ideia do governo nazista de Bolsonaro, todo mundo sabe, é acabar com o Enem.
E convenhamos: como é fácil destruir.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Gerando horário do zero com o FET




Manuais de como gerar um horário (Passo a Passo):

- Criador de Horário I
- Criador de Horário II
- Criador de Horário III
- Criador de Horário IV
- Criador de Horário V
- Criador de Horário VI
- Guia rápido para geração de horário

Observação: Os manuais segue uma sequência necessária para que seja gerado um horário. Nos manuais tem tudo que é necessário e para isto basta que siga as instruções na sequência informada nos formulários.

sábado, 24 de agosto de 2019

PORQUE AINDA ACREDITO NA IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA E NA POSSE DA PALAVRA

Considerações sobre os parâmetros descritos no projeto de lei 9484/18 para assegurar que a biblioteca cumpra sua função social: formar leitor@s
Christine Castilho Fontelles / 23 de agosto de 2019 / 292


Ler a coluna da jornalista Eliane Brum não é para @s frac@s, como se diz por aí. Se você ainda não leu, reforço o convite. É um exercício fundamental de reorganização das ideias e das certezas, em especial a falsa ideia e certeza acerca da humanidade que habita em nós, entendendo por humanidade a capacidade de sentir e promover empatia, alteridade, acolher, coexistir, respeitar, cuidar, amar todas as vidas. O estilo de seus textos, conhecido como jornalismo literário, promove uma experiência de empatia incomum ou impossível no jornalismo tradicional.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

POR QUE A BIBLIOTECA TEM SUSCITADO TAMANHO DESAMPARO E DESINTERESSE?


Sabemos que, embora a leitura seja transversal na vida e na educação, ou seja, é do cotidiano da existência humana, trata-se de uma habilidade só conquistada por meio de interações desde a primeira infância com o texto escrito: somos primeiro leitores de ouvir, desde a fase intrauterina, e pouco a pouco nos tornamos leitores de ler.
E ler se aprende lendo, inicialmente com leituras mediadas por um adulto educador para que, pouco a pouco, ganhemos autonomia leitora. Aprender a ler e a gostar de ler é resultado de um longo processo de interações com livros, leitores e leituras. A biblioteca pública, em especial a escolar é fundamental[1].

segunda-feira, 20 de maio de 2019

5 países que apostam, e muito, na educação


Conheça a trajetória de nações que valorizam os professores e são exemplos de modelos educacionais do mundo

Se é difícil encontrar paralelo no mundo com o que se passa no Brasil de maneira geral, é quase impossível detectar uma experiência semelhante quando se trata de educação. Na maioria dos países, ricos ou pobres, ao Norte ou ao Sul, a compreensão do ensino como esteio da civilização e da prosperidade é disseminada e defendida pela sociedade. Ninguém se atreveria a cortar o orçamento das universidades sob a alegação de “balbúrdia”, interromper o pagamento de bolsistas de mestrado ou doutorado sem critérios claros ou chantagear os eleitores com a possibilidade de secar as torneiras caso uma reforma da Previdência não seja aprovada. O mais provável destino de um governo que assim se comportasse seria uma breve temporada no poder – e o ostracismo político.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A quem interessa o fracasso da educação brasileira?

Coordenadora da Contee reflete sobre como os dados do Ideb podem ser utilizados para reforçar propostas como a Reforma do Ensino Médio


Por Madalena Guasco Peixoto


A notícia foi alardeada em toda a imprensa: nenhum estado conseguiu atingir a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para o ensino médio. A projeção de nota para essa fase da vida escolar era 4,7, mas a média nacional ficou em 3,8, avançando apenas 0,1 em relação a 2016. Nos últimos anos do ensino fundamental, apenas sete das 27 unidades da federação atingiram a meta 5. No geral, a média foi de 4,7.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Terceirização na educação e os prejuízos para o ensino

As novas modalidades de contratação precarizam ainda mais as condições de trabalho de uma categoria que sempre teve que lutar, inclusive, para ser reconhecida enquanto educadora


Por João Batista da Silveira

A recente notícia, publicada em meados de agosto no jornal Folha de S. Paulo, sobre a demissão de cerca de 130 enfermeiros e fisioterapeutas da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, deu mais uma amostra do impacto da reforma trabalhista sobre a educação. Contratados como supervisores de estágios das respectivas áreas e registrados no quadro de pessoal técnico administrativo da instituição, os trabalhadores dispensados foram substituídos por profissionais autônomos, troca facilitada pelas novas regras imputadas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela abertura à terceirizações desmedidas.

sábado, 25 de agosto de 2018

Luta contra a BNCC do Ensino Médio mostra a vitalidade popular

Em artigo, coordenador da Contee fala sobre os movimentos contrários à aprovação da BNCC do Ensino Médio


Por José de Ribamar Virgolino Barroso

Já por duas vezes neste ano, audiências públicas que discutiriam a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio foram canceladas. Na sexta-feira, 10, em Belém (PA), um protesto de professores e estudantes impediu que os conselheiros ocupassem suas mesas e dessem início à audiência. Antes, no dia 8 de junho, a audiência pública programada para acontecer em auditório no Memorial da América Latina, em São Paulo, também foi cancelada, devido a uma intensa manifestação protagonizada por professores e estudantes.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Metade dos professores não indica carreira docente aos mais jovens

Professores acreditam ser fundamental investir em formação continuada e envolvê-los no processo de elaboração de políticas educacionais


Pelo menos metade dos professores brasileiros não recomenda a carreira docente aos mais jovens por considerá-la desvalorizada. Esse é um dos principais resultados da pesquisa “Profissão Docente”, iniciativa do Todos pela Educação e do Itaú Social, realizada pelo Ibope Inteligência, que buscou ouvir docentes sobre formação, trabalho e carreira.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A resistência dos professores

por Karla Monteiro — publicado 04/06/2018 00h20, última modificação 30/05/2018 18h36

A Conferência Nacional Popular da Educação, realizada em Belo Horizonte, busca ser uma resposta ao desmonte do ensino

Caminhada pelas ruas de BH abriu o evento
Corria o ano de 1988. Depois de duas décadas de silêncio, o Brasil ouvia o barulho das mobilizações populares, com os diversos setores organizados em torno do debate constitucional. Naqueles dias de efervescência política, trabalhadores da educação iniciaram a luta pela inclusão na nova Constituição, promulgada em outubro, do Fórum Nacional da Educação, espaço permanente de diálogo entre a sociedade e o governo.

O FNE só sairia do papel 22 anos depois, em 2010, durante o segundo governo Lula, com a realização da primeira Conferência Nacional de Educação. Durou pouco. Depois do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o debate público foi ignorado e prevaleceu unicamente o interesse dos empresários do setor.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Com educação a distância, Temer quer privatizar ensino médio

Em artigo, presidenta da APEOESP critica possibilidade do Ensino Médio ter 40% de sua carga horária ofertada no modelo a distância

ANA LUIZA BASILIO
20 de Março de 2018



Não havia exagero nenhum quando dissemos que a reforma do ensino médio do governo golpista de Michel Temer destruiria a formação dos estudantes nesse nível de ensino. A pretexto de resolver os problemas do Ensino Médio, a começar de sua falta de identidade para os estudantes (uma vez que não forma adequadamente para a continuidade dos estudos e tampouco para o mundo do trabalho), Temer optou por transformá-lo em mero estágio de formação de mão de obra, esvaziando-o de todos os conteúdos necessários à formação integral de nossos jovens para o pleno exercício da cidadania.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

ESCOLA INTEGRAL X EDUCAÇÃO INTEGRAL


A Educação Pública apresenta, atualmente, deficiências e é comprovada em todos os mecanismos que auferem sua qualidade. Em muito se fala que a resolução dos problemas, da falta de qualidade da Educação Pública, seria resolvida se implantando Educação Integral em todas as escolas e quando ouço essas falas e vejo as propagandas, apresentações de seminários, as orientações pedagógicas e os poucos projetos de implantação dessas tão decantadas Escolas de Educação integral, eu sempre me lembro que alguns anos atrás se fazia uma propaganda massiva, com os seguintes dizeres: toda criança na escola.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A Educação Proibida

Publicado em 5 de dez de 2013



Publicado em 8 de jun de 2013
A Educação Proibida (La Educación Prohibida) é um filme documentário que se propõe questionar as lógicas da escolarização moderna e a forma de entender a educação, visualizando experiências educativas diferentes, não convencionais que colocam a necessidade de um novo paradigma educativo.

É de distribuição gratuita, com licença livre. POR FAVOR, envie para todas as pessoas que sejam educadores, pais e todas as pessoas que de alguma maneira, estejam envolvidas em actividades educativas e de crescimento de crianças.
Mais informações em:
http://www.educacionprohibida.com/ - neste site pode transferir versões deste filme em alta definição e as respectivas legendas em vários idiomas.
Faça parte da Rede de Educação Viva:
http://goteo.org/project/reevo
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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como opera a máquina de censura de Aécio em MG

Com o auxílio da irmã Andréia, o presidenciável tucano usa publicidade oficial para controlar a imprensa. Nos demais poderes, age impedindo o contraditório

Najla Passos


No último sábado (18), a TV Band Minas não exibiu o programa Extraclasse, produzido pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), como faz há seis anos, desde que a direção contratou um espaço de 20 minutos na grade de programação da emissora para se comunicar melhor com a categoria. Questionada pela diretoria do Sinpro Minas, a emissora justificou que não pode exibi-lo porque ia contra sua linha editorial. 
O programa censurado faz críticas à gestão da educação em Minas Gerais, algo impensável de ser exibido pela imprensa mineira, há 12 anos subjugada ao projeto de poder tucano. Em alusão às comemorações pelo Dia dos Professores (15 de outubro), o Extraclasse discute os desafios da profissão docente no Brasil. E acaba por comparar dois diferentes modelos em execução no país: o implementado em Minas por Aécio e o executado no país pela presidenta Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição.

“É um absurdo a emissora influir em um programa contratado pelo sindicato, cujo conteúdo é de nossa responsabilidade. Nós enviaremos o programa novamente no próximo sábado (25). Se não for exibido, tomaremos as providências jurídicas”, afirma o presidente do Sinpro Minas, Gilson Reais, um dos entrevistados da edição. Segundo ele, ao justificar que o programa contrariava sua linha editorial, a TV Band deixou clara a sua falta isenção na corrida eleitoral. “A Band apoia o projeto de governo de Aécio”, denuncia.

Atentado à liberdade de expressão

Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Kerison Lopes afirma que a censura ao programa do Sinpro é apenas um dos muitos exemplos de como os governos do PSDB vêm atentando contra à liberdade de imprensa no estado. Segundo ele, logo após Aécio assumir o governo, em 2003, ocorreu uma onda de demissão de jornalistas responsáveis por reportagens desfavoráveis ao governo.

Não escapou nem mesmo o diretor regional de jornalismo da poderosa TV Globo, Marco Nascimento, que havia autorizado a exibição de uma matéria sobre uso de crack no centro da capital Belo Horizonte. Segundo ele, a jornalista e irmã do então governador, Andréia Neves, chegou a reclamar pessoalmente que esse tipo de reportagem prejudicava a imagem do futuro presidenciável. Como ele não se curvou ao “jornalismo chapa branca”, ela procurou o diretor geral de Jornalismo da Globo, Carlos Henrique Schoreder, no Rio de Janeiro, que demitiu Marco.

Ocorrências semelhantes resultaram na demissão do então editor do Estado de Minas, Ugo Braga, do repórter esportivo da Band, Jorge Kajuro, e do então apresentador da Rádio Itatiaia, Paulo Sérgio, entre outros. Todos os casos têm em comum o envolvimento direto de Andréia, a eminência parda do governador, nomeada por decreto dele para controlar toda a verba publicitária do Estado e, por meio dela, o que deveriam dizer ou não os veículos de comunicação. Sobre as demissões dos jornalistas mineiros, veja mais no vídeo “Liberdade, essa palavra

Andreia só deixou o posto no início deste ano. Agora controla as três rádios e um jornal da família Neves. Todos eles ainda recebem verbas do governo do estado, cujo valores não são divulgados. Líder da oposição na Assembleia de Minas, o deputado Sávio Souza Cruz (PSDB) estima que os gastos de publicidade do estado, hoje, consumam em torno de meio milhão. Ele, que foi secretário do governo Itamar Franco, lembra que, em 1999, os gastos do estado com publicidade era de R$ 900 mil. “Quando Aécio assumiu, em 2003, elevou para R$ 258 milhões”, relata.

Pior do que na ditadura

Para o parlamentar, a censura de hoje em Minas é pior até mesmo que a da ditadura. “Os militares calavam os jornais com seus canhões, mas a censura econômica de Aécio não só cala a imprensa, como a obriga a aderir ao seu projeto político de chegar ao Palácio do Planalto”, afirma. Sávio Souza Cruz avalia que a política de comunicação tucana em Minas cria um estado ilusório que contrasta com o real, vendendo a imagem de bom gestor de Aécio pelo país afora. “Aécio é a antítese dele próprio, porque tudo que fala, ele faz ao contrário”, acusa.

Como exemplo, o deputado cita os principais traços trabalhados pela publicidade oficial do presidenciável. “Aécio se gaba de ser um bom gestor, mas quebrou o estado. Quando ele assumiu, herdou uma dívida com o governo federal de R$ 24 bilhões que ele aumentou para R$ 80 bilhões e ainda contraiu outra de R$ 27 bilhões”, denuncia. Contesta também a promessa do candidato de reduzir a máquina pública. “Aécio fala em reduzir ministérios e demitir servidores, mas quando foi governador de Minas contratou mais 120 mil cargos comissionados”, contabiliza.

Sávio Souza Cruz critica ainda o fato de que o tucano promete reduzir a carga tributária brasileira, depois de transformar a mineira em uma das mais altas do país. “O estado ostenta o maior ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) sobre energia elétrica e combustível, além do maior ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos) do Brasil”, afirma. Lembra, também, que Aécio critica o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas, sob sua administração, Minas ficou em 22º lugar no ranking de estados do país, abaixo da média nacional.

Controle dos demais poderes

Para o deputado Sávio Souza Cruz, a obsessão do presidenciável Aécio Neves em controlar a liberdade de expressão atinge todos os poderes de Minas. “No estado em que a palavra liberdade é tão cara, não existe mais nenhum contraditório”, afirma. Segundo ele, o legislativo é corriqueiramente tratorado pela maioria tucana. Desde que Aécio assumiu, há 12 anos, a Assembleia do Estado só aprovou a criação de três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e nenhuma delas para investigar o governo. “Nada é investigado”, lamenta.

No Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado garante que a situação não é diferente. “Há 12 anos, Minas Gerais não respeita o mínimo constitucional para investimento em saúde e educação. E, mesmo assim, as contas do governo são aprovadas. É um verdadeiro Tribunal de Faz de Contas”, denuncia.

Exemplo de como funciona o TCE ocorreu após o debate da Band, em 14/10, quando a presidenta Dilma acusou Aécio Neves de desviar R$7,6 bilhões da saúde. O tucano disse que ela estava mentindo e, então, Dilma convidou os eleitores a acessarem o site do TCE. Naquela noite, o site saiu do ar. No dia seguinte, os documentos citados por Dilma desapareceram por cerca de 4 horas, até a imprensa denunciar a manobra. A presidenta do TCE, Adriane Andrade, foi indicada por Aécio e é casada com Clésio Andrade (PMDB), vice-governador dele no primeiro mandato.

O deputado acusa até mesmo o Ministério Público Estadual (MPE) de ter sido subjugado por Aécio. “Quando era governador, ele podia sempre contar com o então procurador-geral de Justiça, Alceu Torres, que matava no peito todas as denúncias contra os tucanos. Tanto que foi promovido a secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento do governador Anastasia, que sucedeu Aécio”, revela.

Alerta aos brasileiros

O presidente do Sindicato dos Jornalistas acrescenta que a opressão à liberdade de expressão é tão suntuosa que os jornalistas do estado, preocupados que o padrão se estenda para o país com uma possível vitória de Aécio nas eleições, decidiram lançar o Manifesto dos Jornalistas Mineiros ao Povo Brasileiro, em assembleia geral realizada em 15/10, no qual alertam os eleitores sobre os riscos que tais práticas representam para a democracia.

No documento, eles avaliam que a cobertura da mídia mineira sobre as eleições é claramente favorável ao tucano. “Tais fatos, públicos e notórios, são sobejamente atestados por instituições de pesquisa e monitoramento da mídia, revelando uma tentativa de corromper a opinião pública e de decidir o resultado das urnas”, denunciam. Eles afirmam também que “a atividade jornalística e a atuação dos profissionais foram diretamente atingidas pelo conluio explícito estabelecido entre o governo e os veículos de comunicação, com pressão sobre os jornalistas e a queda brutal da qualidade das informações prestadas ao cidadão mineiro sobre as atividades do governo”.

De acordo com Kerison Lopes, embora o documento não tenha conseguido nenhum espaço nos órgãos da imprensa convencional, atingiu um grande número de eleitores brasileiros por meio da internet, o “Calcanhar de Aquiles” do projeto de comunicação do tucano. “Aécio não entende de democracia. E muito menos de democracia digital. Tenteou censurar até os sites de busca, como o Google, mas não conseguiu nada. A rede é um universo que, ao contrário da mídia convencional, ele não consegue comprar”, afirma.

Texto original: CARTA MAIOR

sábado, 17 de agosto de 2013

A ciência brasileira não é feita por cientistas, afirma professora da UFRJ

Para Suzana Herculano-Houzel, o fato de não haver regulamentação
da profissão cientista atrasa o desenvolvimento tecnológico
 do Brasil. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Nos últimos anos, o Brasil vem acumulando bons resultados em rankings de produção científica. No último levantamento feito pela consultoria Thomson Reuter, entre 2007 e 2011, o País correspondeu a 2,6% da produção científica global. No entanto, esses artigos, que ultrapassam a barreira das 25 mil publicações por ano, não são feitos por cientista e sim por professores.

A avaliação foi feita pela neurocientista e professora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Suzana Herculano-Houzel. Para ela, o fato de não haver regulamentação da profissão cientista atrasa o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

“Não posso dizer que neurocientista é minha profissão, porque a minha profissão de cientista não existe no Brasil. Não está na tabela das profissões regulamentadas pelo Ministério do Trabalho (MTE). Para poder atuar como cientista, eu atuo como professora de nível superior, eu literalmente faço ciência nas horas vagas”, expôs.

A professora explicou que a maior parte da ciência no Brasil por professores universitários ou por pessoas que não tem emprego nenhum, jovens cientistas chamados estudantes de pós-graduação. “A produção científica cresce ao longo dos anos por causa do número de mestres e doutores que são formados no Brasil. São esses jovens que produzem o conhecimento cientifico”, disse.

Para ela, o trabalho que os jovens exercem não é chamado de trabalho e sim estudo. “É como se eles investissem na educação deles. Outros países já não cometem mais esse erro. O erro é não reconhecer esse trabalho como qualquer outro”, lamentou. “É um esforço laboral que gera um produto científico. Por que o jovem cientista recém graduado precisa passar pela humilhação de continuar sendo estudante?”.

Baixa remuneração
Suzana Herculano-Houzel contou que durante uma graduação o jovem já faz ciência como aprendiz, ou seja, um estagiário durante a iniciação cientifica, ganhando uma bolsa que tem o valor menor que o salário mínimo muitas vezes. Para trabalhar com ciência, quando ele se forma tem que entrar para pós-graduação. “Isso significa se sujeitar a uma bolsa de mestrado de R$ 1,5 mil reais mensais fixos pelos próximos dois anos sem qualquer direito trabalhista ou qualquer outro trabalho para complementar a renda”, observou .

A professora criticou ainda a obrigatoriedade em assinar uma declaração de que não vínculo empregatício do pesquisador com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e/ou com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “É preciso passar por mais uma humilhação: o atestado de pobreza. Enquanto isso seus colegas recém formados em engenharia e direito, por exemplo, já têm trabalho de verdade, ganhando de verdade”.

Para o jovem continuar trabalhando como cientista, ele precisa ingressar num programa de doutorado. “É a única atividade de emprego se ele quiser atuar como cientista. A bolsa também tem valor mensal de R$ 2,2 mil, sem nenhum vínculo empregatício e benefícios trabalhistas”, comentou.

Sugestões
De acordo com Suzana, é possível fazer contratações por fundações e institutos de ciências ligados as universidades, que poderiam receber dos governos os valores que hoje são pagos como bolsa, com contrato de trabalho e todos os direitos empregatícios. “Com a obrigatoriedade de contratação virá a possibilidade de salários com valores competitivos”, decsreveu.

Para ela, dessa forma, a ciência caminha e a sociedade cresce. “É fundamental para a soberania de uma população que ela valorize a produção de conhecimento cientifico. Isso começa por valorizar seus cientista. Fazer ciência no Brasil hoje, infelizmente, é uma péssima decisão profissional com pouquíssimas perspectivas”, finalizou.

Texto original neste endereço:
http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4363%3Aa-ciencia-brasileira-nao-e-feita-por-cientistas-afirma-professora-da-ufrj&catid=3%3Anewsflas

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Demonstração de Patriotismo!!!

Todos os anos costumo assistir o desfile da Independência (7 de setembro) e com o passar do tempo fui percebendo que o brasileiro cada vez mais não se lembra o que é patriotismo. Em todos os países é comum se demonstrar o patriotismo de diversas maneiras e uma delas é o uso de bandeiras nacionais.

Mas, chegando até a avenida descobrir que em tempo de eleição o que menos se vê são bandeiras nacionais sendo carregadas pelos brasileiros. O que se via era um mar de bandeiras de candidatos a algum cargo e também de partidos. Tinha de todo tipo e pra todo gosto. As únicas bandeiras nacionais eram as carregadas pelos alunos que estavam desfilando e por sinal fizeram um belo desfile. Observem as fotografias abaixo e vejam a grande demonstração de patriotismo:

O interessante é que tinha mais cabo eleitoral que eleitores. Era eles pedindo voto uns pros outros!!!
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

ELES NÃO VALORIZAM A EDUCAÇÃO


Ouvem-se muito os professores e sindicato cobrando mais valorização com a educação. Inclusive uma das premissas, utilizadas, são os baixos salários (que são). E os professores, principalmente os ligados ao sindicato, fazem aqueles pronunciamento detalhando as péssimas condições físicas e estruturais das nossas escolas. Só que não é preciso fazer grande detalhe, das nossas escolas, para saber que a nossa educação é ou não valorizada. Primeiro devemos observar como a população faz uso dessas escolas em termos de acesso e uso. Se observarmos, quando as escolas são entregues a população e entram em funcionamento (às vezes são reformas) estão em boas condições de uso. Depois de um ano, a grande maioria, as escolas se encontram depredadas pelos próprios alunos e moradores das adjacências das escolas. Em alguns casos são furtadas equipamentos e tudo mais. Em algumas localidades se roubam até telhados das escolas. É bem provável que esses furtadores apareçam depois cobrando melhores escolas para seus filhos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A EDUCAÇÃO DO FUTURO

Por Antônio Carlos Vieira

          Na minha profissão de professor (Geografia) costumo me preocupar com o tema educação. Não poderia ser diferente, já que minha formação é de professor. Só que observando os meios de comunicação e os diversos seminários em que participo, sempre tenho a informação que a educação deve ser valorizada para o bem e futuro de nosso país. Não discordo que a educação é uma das molas propulsoras da evolução ou manutenção das estruturas da sociedade. Mas, nesses seminários e encontros de professores que participo, observo algumas situações interessantes:

Este é um exemplo que não deve ser seguido.
Professores e alunos sentando em cima das
 mesas e das carteiras !!!
a) Nesses seminários  é comum o barulho tomar conta do ambiente, barulho esse provocado pelas conversas dos professores presentes em plena apresentação dos assuntos e durante os debates. Eu fico me perguntando: será que esses professores pedem silêncio aos seus alunos e ficam indignado com a conversa deles em plena sala de  aula como eles fazem nos seminários?

b) Em alguns desses encontros e seminários é servido almoço. Os presentes ficam em filas para irem se servindo. O interessante é que a grande maioria, dos professores e professoras, não respeitam as filas! (clique aqui) Será que esses professores quando estão educando seus alunos e filhos dizem que furar fila é falta de respeito com os cidadãos que estão a esperar a vez?