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terça-feira, 30 de março de 2021

AULAS ON LINE

Durante os últimos anos vem se tornando muito comum o uso cada vez mais intenso das ferramentas para aulas via internet, que são as chamadas Aulas Online. Lembrando que Aulas Online são classificadas como Educação a Distância, mas Educação a Distância já era um termo usado para quem fazia cursos via correios ou mesmo pela televisão e isso antes da existência da Internet. Aulas Online são educação a distância, mas cursos a distância nem sempre são aulas online.


Antes da pandemia, já existia uma preocupação por parte das secretarias de educação em capacitar os professores com as novas tecnologias que iam surgindo.

As dificuldades são as mais variadas possíveis. Vão desde falta de equipamento por parte dos professores, alunos  e da própria secretaria. Com o surgimento da pandemia se percebeu que esses problemas são mais graves do que se imaginava.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

É preciso saber ler e escrever?

 

Desde os primórdios, da existência da humanidade, a necessidade de comunicação entre as pessoas foi uma exigência. Essa exigência se tornou ainda maior com a criação da escrita. No início não existia exigência e necessidade de se aprender ler e escrever. Com o decorrer da história essa exigência surgiu, foi aumentando e se tornou obrigatória em praticamente todas as sociedades. Ironicamente, nos dias atuais, com a modernidade o cidadão não precisa aprender ler e escrever, as máquinas (diversos tipos de computadores) já fazem isso. Hoje uma pessoa pode viver na sociedade, ter acesso às informações, usar máquinas para ler e escrever e sem a necessidade de ser alfabetizado. Para entender melhor vamos ver uma pequena passagem por vários períodos de nossa história sobre a necessidade de se ler e escrever:

No período das cavernas

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Governo destrói o Enem na cara dos brasileiros, por Gustavo Conde


O Enem era o mais espetacular catalisador de sonhos dos brasileiros. Havia nele uma concepção educacional que era uma verdadeira obra de arte


Governo destrói o Enem na cara dos brasileiros

por Gustavo Conde

Erro no Enem, por menor que seja, é bola de neve. Todos os candidatos que se sentiram prejudicados por essa lambança inacreditável do MEC vão querer revisão da prova – e com razão.
É por isso o MEC já encerrou o recebimento das reclamações, que já atingiram 60 mil.
A ideia do governo nazista de Bolsonaro, todo mundo sabe, é acabar com o Enem.
E convenhamos: como é fácil destruir.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Aulas aos sábados!!! Os alunos freqüentam?

Por Antônio Carlos Vieira

 Recentemente li em alguns jornais e na internet algumas críticas (algumas pessoas defendiam) o início do Ano Letivo de 2011 depois do carnaval (metade do mês de março). O interessante é que em anos anteriores o ano letivo sempre se iniciou no mês de fevereiro (as vezes antes do carnaval) e por que este ano no mês de março e depois do carnaval?
          Qualquer pessoa que pegue o calendário anual e faça uma distribuição pelos dias letivos irá perceber que o ano sempre extrapola o mês de dezembro para janeiro do ano seguinte. Os professores enfrentam dificuldades pelo fato de (dezembro é um mês de festas) muitos alunos não retornam para o encerramento do ano letivo em janeiro. Para que isso não aconteça são lecionadas algumas aulas no dias de sábados. Só que, colocando o inicio das aulas no meio do mês de março, todos os sábados terão que ter aulas para compensar o atraso no início das aulas deste ano. A pergunta que não quer calar: atualmente os alunos assistem as aulas nos dias de sábado?

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Gerando horário do zero com o FET




Manuais de como gerar um horário (Passo a Passo):

- Criador de Horário I
- Criador de Horário II
- Criador de Horário III
- Criador de Horário IV
- Criador de Horário V
- Criador de Horário VI
- Guia rápido para geração de horário

Observação: Os manuais segue uma sequência necessária para que seja gerado um horário. Nos manuais tem tudo que é necessário e para isto basta que siga as instruções na sequência informada nos formulários.

sábado, 25 de agosto de 2018

Luta contra a BNCC do Ensino Médio mostra a vitalidade popular

Em artigo, coordenador da Contee fala sobre os movimentos contrários à aprovação da BNCC do Ensino Médio


Por José de Ribamar Virgolino Barroso

Já por duas vezes neste ano, audiências públicas que discutiriam a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio foram canceladas. Na sexta-feira, 10, em Belém (PA), um protesto de professores e estudantes impediu que os conselheiros ocupassem suas mesas e dessem início à audiência. Antes, no dia 8 de junho, a audiência pública programada para acontecer em auditório no Memorial da América Latina, em São Paulo, também foi cancelada, devido a uma intensa manifestação protagonizada por professores e estudantes.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A resistência dos professores

por Karla Monteiro — publicado 04/06/2018 00h20, última modificação 30/05/2018 18h36

A Conferência Nacional Popular da Educação, realizada em Belo Horizonte, busca ser uma resposta ao desmonte do ensino

Caminhada pelas ruas de BH abriu o evento
Corria o ano de 1988. Depois de duas décadas de silêncio, o Brasil ouvia o barulho das mobilizações populares, com os diversos setores organizados em torno do debate constitucional. Naqueles dias de efervescência política, trabalhadores da educação iniciaram a luta pela inclusão na nova Constituição, promulgada em outubro, do Fórum Nacional da Educação, espaço permanente de diálogo entre a sociedade e o governo.

O FNE só sairia do papel 22 anos depois, em 2010, durante o segundo governo Lula, com a realização da primeira Conferência Nacional de Educação. Durou pouco. Depois do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o debate público foi ignorado e prevaleceu unicamente o interesse dos empresários do setor.

domingo, 6 de maio de 2018

Os Tipos de Analfabetismo

Por Antônio Carlos Vieira

 Segundo o IBGE, no Brasil existem, atualmente, em torno de 14 milhões de analfabetos. Esses analfabetos são aquelas pessoas que não sabem ler e escrever coisa alguma e essas estatísticas, quando divulgada, passam a ideia que se conseguirmos fazer com que toda a população aprenda a ler e escrever, estaremos livre do analfabetismo .
Se formos analisar, de maneira mais profunda, iremos notar que a coisa não é bem assim. Eu costumo classificar o analfabetismo em quatro categorias, que são: o Analfabeto Total, o Analfabeto Funcional, o Analfabeto de Conteúdo e o Analfabeto de Cidadania (ou político).

O Analfabeto Total

Esse é o tipo de analfabetismo mais fácil de se diagnosticar e é também o mais fácil de se mensurar e quantificar efetuando estatísticas. É claro que se deve tomar o cuidado ao analisar e efetuar essas pesquisas. Costuma-se classificar as pessoas que sabem ler e escrever o próprio nome como alfabetizadas e não é bem assim. Tem algumas pessoas que conseguem desenhar o próprio nome com certa facilidade e não sabem ler e nem escrever ou no máximo conseguem soletrar algumas palavras o suficiente para identificar o próprio nome.

O Analfabeto Funcional

domingo, 26 de fevereiro de 2017

ESCOLA INTEGRAL X EDUCAÇÃO INTEGRAL


A Educação Pública apresenta, atualmente, deficiências e é comprovada em todos os mecanismos que auferem sua qualidade. Em muito se fala que a resolução dos problemas, da falta de qualidade da Educação Pública, seria resolvida se implantando Educação Integral em todas as escolas e quando ouço essas falas e vejo as propagandas, apresentações de seminários, as orientações pedagógicas e os poucos projetos de implantação dessas tão decantadas Escolas de Educação integral, eu sempre me lembro que alguns anos atrás se fazia uma propaganda massiva, com os seguintes dizeres: toda criança na escola.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Brasil: a Copa (não) é nossa


ALAI AMLATINA, 26/11/2011.- Para que um país funcione bem é preciso regras. São necessárias leis e aqueles que as façam cumprir, caso contrário, caímos numa anarquia. O Brasil possui mais leis que população. Em princípio, nenhuma delas pode contradizer a lei maior: a Constituição. Só na teoria. Na prática, e no próximo Campeonato de Futebol, a teoria é outra. 

Ante o megaevento do futebol tudo se torna um transtorno. A legislação corre o perigo de ser ignorada e, se acontece assim, as empresas associadas à FIFA ficarão isentas de pagar impostos. 

A lei de responsabilidade fiscal, que limita o endividamento, será flexibilizada para facilitar as obras destinadas ao Campeonato e às Olimpíadas. Como enfatiza o professor Carlos Vainer, especialista em planificação urbana, um município poderá endividar-se para construir um estádio, porém não para efetuar obras de saneamento... 

A FIFA é um cassino. Num cassino muitos jogam, porém poucos ganham. E quem não perde nunca é o dono do cassino. Assim funciona a FIFA, que se interessa mais pela ganância que pelo esporte. Por isso, desembarca no Brasil com sua tropa de choque para obrigar o governo a esquecer leis e costumes. 

A FIFA quer proibir, durante o campeonato, a comercialização de qualquer produto num raio de 2 km ao redor dos estádios. Exceto as mercadorias vendidas pelas empresas associadas a ela. Que fique bem claro: para o comércio local, portas fechadas; para camelôs e ambulantes, a polícia contra eles. Abram alas para a FIFA! Quase 170 mil pessoas serão removidas de suas casas para que sejam construídos estádios. E quem garante que serão devidamente indenizadas? 

A FIFA quer o povo longe do Campeonato. Que se contentem acompanhando pela TV. Entrar nos estádios será privilégio da elite, dos estrangeiros e dos que possuem dinheiro para comprar entradas. Vale ressaltar que uma boa quantidade de entradas será vendida na Europa antecipadamente. 

A FIFA quer impedir o direito à meia-entrada. Fora estudantes e idosos! E nada de entrar nos estádios com as empadinhas da vovó ou o lanche dietético recomendado pelo médico. Até a água será proibida. 

Todos serão revistados na entrada. Só uma empresa de fast-food (lanchonete) poderá vender seus produtos nos estádios. E a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, que está em vigor no Brasil, será quebrada em prol de uma marca de cerveja produzida nos EUA. 

O prestigioso jornal Le Monde Diplomatique comenta: “A celebração de um megaevento desportivo como este autoriza também a megaviolação de direitos, o megaendividamento público e as megairregularidades”.
A FIFA quer suspender, apenas durante o campeonato, a vigência do Estatuto do Torcedor, do Estatuto do Idoso e o do Código de Defesa do Consumidor. Todas essas propostas ilegais estão contidas no Projeto de Lei 2.330/2011, que se encontra em trâmite no Congresso. No caso de ser aprovado, o Governo poderá fazê-las efetivas através de medidas provisórias. 

Se você quiser fazer uma camiseta com a frase “Copa 2014”, tenha cuidado. A FIFA está solicitando ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro de mais de mil títulos, entre os quais o numeral “2014”. 

(Não) confiem numa desordem como esta: a FIFA quer instituir tribunais de exceção durante o campeonato. Sanções relacionadas com a venda de produtos e com o uso de ingressos e publicidade. No projeto de lei antes citado, o artigo 37 permite criar juizados especiais, grupos e câmaras especializadas para as causas relacionadas aos eventos. Uma justiça paralela! 

Na África do Sul, foram criados 56 Tribunais Especiais do Campeonato. O roubo de uma câmera fotográfica foi sancionado com 15 anos de prisão! E pior ainda: caso gerassem danos e prejuízos para a FIFA, a culpa e a reparação dos mesmos ficariam a cargo do Estado. Ou seja, o Estado brasileiro passa a ser fiador da FIFA em seus negócios particulares.

Já e hora de os torcedores organizados e dos movimentos sociais colocarem a bola em jogo e mirarem o gol. Pressionar o Congresso e impedir a aprovação da lei que deixa a legislação brasileira no banco de reservas. Caso contrário, o torcedor brasileiro vai ter que se conformar em assistir aos jogos pela televisão.

Tradução: Maria Fernanda M. Scelza

Texto original neste endereço:

sexta-feira, 5 de março de 2010

A BRIGA PELAS COTAS NAS UNIVERSIDADES

      O assunto do momento é o problema das cotas na universidades. Tem muito aluno, que estudava em escola particular, se dizendo prejudicado pelo sistema de cotas da universidade e que o direito de entrar na universidade tem que ser iguais. Não pode haver discriminação. O estranho é que o direito a escola pública de qualidade é igual para todos e esses alunos simplesmente abriram mão desse direito (não reivindicaram) e preferiram gastar dinheiro estudando em escolas particulares (questão de status?).

      Os alunos das escolas particulares nunca se preocuparam em saber como funciona e como vai o estado de ensino nas escolas públicas de ensino fundamental. Alias, do jeito que a escola pública funciona beneficia e facilita a entrada desses alunos na universidade, já que irão competir com alunos despreparados devido a qualidade inferior do ensino básico nas escolas públicas.

      Só que agora a universidade limitou metade das vagas para o estudantes oriundos das escolas públicas e a outra metade pra os alunos das escolas particulares. Agora, os pais e alunos das escolas particulares perceberam que os direitos são iguais e entraram na justiça exigindo direitos iguais conforme prega a constituição. Na vida real as pessoas não tem os mesmos direitos e todo mundo sabe disso.

      O estranho é que a escola pública é controlada justamente pela parte da sociedade que estuda nas escolas particulares. Vamos explicar melhor o assunto: quem são as pessoas responsáveis pelas administração e funcionamento das escolas públicas e consequentemente responsáveis de garantir o direito de ensino de qualidade para todos (inclusive para os alunos de escolas particulares)?

Pra responder é só olharmos pelos poderes constituídos: no poder executivo temos governador, secretários, diretores de departamentos e escolas, no poder judiciários temos juízes, desembargadores, defensores públicos, etc e no poder legislativos temos Deputados Federais, Deputados Estaduais, vereadores e Senadores. Todo esse pessoas é considerado da classe media e tem uma pergunta bem simples: quantos desses cidadãos tem seus filhos estudando em escolas publicas do ensino básico?

     Pra clarear mais o assunto tem outra pegunta: o Conselho de Educação é composto por membros em suas maioria provenientes das Escolas Públicas?

      Mas, a pergunta mais inquietante é : se as pessoas responsáveis de melhorar o ensino básico das escolas públicas tem os seus filos estudando nas escolas particulares por que iriam se preocupar em melhorar o ensino público?

Se a pessoas ir a fundo no caso irá perceber que os alunos provenientes das escolas particulares estão exigindo direitos iguais para entrar na universidades por que não tem como pagar uma mensalidade de um curso de medicina nas Universidades Particulares. Agora eles estão sentindo-se discriminado por não terem acesso ao ensino público por problema financeiro iguais aos alunos pobres que não podem estudar em escolas particulares.

      Claro que a pessoas pode sair dizendo que os pobres passem a exigir um ensino público de qualidade. Só que tem um detalhe: o pobre quando faz manifestação é qualificado de baderneiro e vagabundo, pra entrar na justiça não tem dinheiro pra contratar advogado, os agentes públicos responsáveis pela melhoria do ensino público tem seus filhos estudando em escolar particulares e não estão preocupados com os filhos dos outros e sem falar que o ensino de qualidade inferior nas escolas públicas beneficiam seus próprios filhos que terão uma concorrência menor nos vestibulares e concursos públicos para preenchimento dos empregos na administração pública e empresas estatais.

      Esse tipo de organização nas escolas garante que as estruturas sociais permaneçam inalteradas durante o passar dos tempos.

Antônio Carlos Vieira
Licenciatura Plena - Geografia

segunda-feira, 2 de março de 2009

O PROFESSOR E A MAIS VALIA RELATIVA

Por Antônio Carlos Vieira

Recentemente a sociedade vem denunciando a má qualidade de ensino público e cobrando do estado uma postura em relação ao problema. O interessante é que o Estado, a sociedade e os meios de comunicação colocam como único e principal responsável pelo problema os professores. Mas, ninguém chegou paras os meios de comunicação para mostrar como o ensino público chegou a ficar do jeito que está.

Vamos pegar apenas dois aspectos (de vários) de como a estrutura de ensino vinha e vem sendo modificado para atender aos nossos alunos. Estou me referindo:
  1. carga horária das disciplinas e dos professores;
  2. a quantidade de alunos por sala de aula.