quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Brasileiro é tão bonzinho!!!


Novo formato da Bandeira do Brasil
Quando a atriz Kate Lira, com sotaque americano, dizia nos programas humorísticos a frase: brasileiro é tão bonzinho, ela partia do principio que era uma pessoa inocente e o brasileiro um esperto se aproveitando de tal inocência. Mas, será que o brasileiro tem essa esperteza toda? vamos analisar alguns temas e vermos que essa frase humorística não é tão assim faz de conta. 

a) O entretenimento será um setor cada vez mais rentável da economia e produzir filmes e programas de TV não significa apenas promover a cultura brasileira, mas também a possibilidade de ampliar o mercado para nossas emissoras e produtoras independentes em direção a Portugal, Angola e Moçambique. 

sábado, 13 de agosto de 2011

Os professores em greve e a Copa de 2014

Por Bruno Fernandes*
Caras professoras e caros professores,
Grande parte dos recursos serão
utilizados na Copa do Brasil 2014
Gostaríamos que dispusessem de um pouco de seu tempo para refletir conosco sobre um processo que vem ocorrendo no Brasil e, no nosso entender, lhes diz respeito diretamente, enquanto profissionais, em, pelo menos, dois aspectos. Tal processo liga-se à realização da Copa do Mundo de Futebol, mas não começa e tampouco termina com ela. O caso é que, mesmo que se tenha festejado a escolha do nosso país para sediar um dos mais suntuosos eventos esportivos do mundo, é preciso ver o que ele de fato aponta como legado para nós brasileiros.
Com relação ao primeiro aspecto da Copa que lhes diz respeito, professoras e professores, vocês sabem, melhor do que nós, que a qualidade da educação não começa nem termina dentro da sala de aula. Não é esse um dos motivos para que se reivindique melhores salários aos profissionais da educação pública?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Império contra-ataca

“O documento resultou de muita reflexão, e sua matéria-prima foi a nossa experiência cotidiana de quase nove décadas. Levou em conta os nossos acertos, para que sejam reiterados, mas também os nossos erros, para que seja possível evitá-los”
O trecho em epígrafe foi extraído da declaração de “princípios editoriais” que o Jornal Nacional levou ao ar em sua edição do último sábado (6 de agosto). Essa iniciativa das Organizações Globo espalhou perplexidade entre amplos setores da sociedade. Contém padrões de conduta jornalística do império da família Marinho nos quais ninguém acredita. Ninguém. Nem os que dizem acreditar.
Muito já foi dito e escrito sobre essa aparentemente surpreendente iniciativa imperial. As pessoas se indignaram. Como pode o grupo empresarial de comunicação que não faz outra coisa além de manipular seu conteúdo jornalístico e enfiar ataques a inimigos políticos em novelas e programas humorísticos, dizer-se isento? É um acinte, dizem, escrevem e vociferam com a indignação dos justos.
Sim, é um acinte. E, como todo acinte, como toda a afronta, é proposital, pois a declaração de princípios da Globo se constitui em legítima bofetada no rosto daqueles que, por ora, foram “derrotados”, já que o Império midiático contra-atacou com a sua “Estrela da Morte” sorridente e colorida, essa esfera de hipocrisia que nos invade as casas dia após dia, noite após noite, há décadas e mais décadas.
O império contra-ataca. Ano passado, pensou-se que fora derrotado, que se chegaria ao início da nova década com uma comunicação democratizada. Para tanto, este blogueiro e milhares de cidadãos pelo país a fora se envolveram em conferências, encontros, palestras infindáveis discutindo a “democratização da comunicação”. Tudo à toa. O Império anulou os rebeldes.
Os projetos de lei para vetar o que é vetado em qualquer nação democrática, a concentração abusiva e antidemocrática da propriedade de meios de comunicação, entre outras propostas absolutamente razoáveis e difundidas em todo mundo, foram enterrados pelo mesmo governo que só conseguiu se eleger à revelia da “isenção” com que a Globo, agora, esbofeteia a sociedade.
Vejamos, então:
De lá para cá, constatou-se o poder de fogo do Império. Autoridades dos três poderes da República se perfilaram nos rega-bofes da corte midiática, com suas mulheres de cabelos de boneca e seus homens gorduchos, empanturrados de dolce far niente. Caem ministros, criam-se crises, manipulam-se políticas públicas e até direitos dos cidadãos.
Reputações são dizimadas, agricultores sem-terra – com suas mulheres, crianças e velhos – são transformados em criminosos e abatidos a tiros, corruptos e corruptores amigos são acobertados, padrões de beleza inatingíveis transtornam mulheres de carne e osso, a cor da pele e as feições da maioria esmagadora dos brasileiros são sonegadas na propaganda…
Foi para o lixo tudo o que se discutiu e se propôs sobre democratização da comunicação nos últimos anos, inclusive na Conferência Nacional de Comunicação da qual este blogueiro participou como delegado por São Paulo. Um evento que, aliás, custou dinheiro público. E do qual as propostas serão solenemente ignoradas.
Será que esqueci alguma coisa?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Veneno Está na Mesa

Documentário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, realizado pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler.

Assista os vídeos abaixo:
FILME 1 (2011)

FILME II (2014)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Por que a população não sai às ruas?

Por que a população não sai às ruas contra a corrupção?
Da Página do MST

O jornal O Globo publicou uma reportagem no domingo (16) para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção.

Para fazer a matéria, os repórteres Jaqueline Falcão e Marcus Vinicius Gomes entrevistaram os organizadores das manifestações de defesa dos direitos dos homossexuais e da legalização da maconha. E a Coordenação Nacional do MST.
A repórter Jaqueline Falcão enviou as perguntas por correio eletrônico, que foram respondidas pela integrante da coordenação do MST, Marina dos Santos, e enviadas na quinta-feira em torno das 18h, dentro do prazo.

A repórter até então interessada não entrou mais em contato. A reportagem saiu só no domingo. E as respostas não foram aproveitadas.
Por que será?

Abaixo, leia as respostas da integrante da Coordenação Nacional do MST, Marina dos Santos, que não saíram em O Globo.

Por que o Brasil não sai às ruas contra a corrupção?

domingo, 17 de julho de 2011

O BRASIL DO FUTURO!!!!

Está para ser aprovado no congresso a criação de vários Estados. O Brasil pode passar a ter 38 Estados e um Distrito Federal. Veja como poderá ficar no mapa abaixo:

Este mapa foi retirado neste endereço:
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/estados-brasil/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As andanças do filho do presidente

Paulo Henrique Cardoso trabalha em revista trimestral, anda numa BMW blindada e usa jatinho de empresário para voar entre Rio e São Paulo
Cláudia Carneiro



Paulo Henrique Cardoso, 45 anos, filho do presidente da República, é um sociólogo por formação acadêmica – estudou na Unicamp, logo após a família voltar dos anos de exílio, durante o governo militar. Mas nunca abraçou exatamente o que a carreira lhe oferece. É hoje diretor-geral da recém-lançada Brasil Sempre, uma publicação trimestral com mais de 150 páginas, com oito mil exemplares de tiragem.
A revista não é vendida em bancas. É distribuída para embaixadas, organismos internacionais e empresas. É um produto do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), organização não-governamental carioca ligada a 55 grupos empresariais e que tem como objetivo discutir problemas relacionados ao meio ambiente e à atuação das empresas brasileiras num mundo globalizado.

Flagrado por Gente no seu cooper diário, 
às 11 horas da sexta-feira 24, 
na praia de São Conrado, 
onde mora, no Rio:
 exercícios para manter a forma
 antes de ir para o trabalho.
Mais pomposo que o nome do Conselho é a lista dos conselheiros editoriais da revista, que mais parece a relação dos representantes do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Estão estampados na página 2 Álvaro Cunha, das Organizações Odebrecht, Jorge Gerdau Johannpeter, da Metalúrgica Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional, só para citar alguns deles.

Para fazer as vezes de jornalista da publicação, na qual realiza entrevistas com nomes do empresariado brasileiro, Paulo Henrique ganha bem, trabalha pouco e gosta menos ainda O emprego oferece jornada de trabalho sem obrigações ou compromissos todos os dias, e não exige dedicação exclusiva. E ainda garante viagens, alimentação e outras despesas pagas pela instituição. “O Paulo Henrique custa pouco para nós”, afirma Félix de Bulhões, presidente do Cebds. PHC, como é chamado por alguns políticos e assessores do presidente, não tem cargo público e nunca foi personagem de peso do universo empresarial. “Com todo o orgulho que tenho de ser filho de presidente, sou obrigado a lidar com expectativas que têm de ser cumpridas, mesmo que eu não queira cumpri-las”, disse Paulo Henrique Cardoso a Gente.

O mais velho dos três filhos do presidente também trabalhou como conselheiro de algumas empresas. Atilano de Oms Sobrinho, presidente da Inepar – Indústrias Elétricas do Paraná Ltda., convidou-o há dois anos a fazer parte do Conselho de Desenvolvimento Estratégico da empresa, ao lado de nomes notórios como os ex-ministros Aureliano Chaves, Rafael de Almeida Magalhães e Eliezer Batista. No Brasil, a remuneração paga a esse tipo de função varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil para cada uma das reuniões esporádicas da qual participam os conselheiros – em que são discutidas questões de interesse da empresa, como cenários econômicos e rumos estratégicos para o negócio. Paulo Henrique permaneceu no conselho até meados de 1999. Saiu e manteve os amigos. Tanto que ele tem a sua disposição o jatinho que pertence a Oms Sobrinho – que eventualmente usa em seus deslocamentos entre Rio e São Paulo. “Estava difícil conciliar a agenda de trabalho do Cebds com o projeto proposto pela Inepar”, diz.


SOLTEIRO COBIÇADO


Para manter a forma física, ele faz caminhadas sempre a partir de 11 horas da manhã, no calçadão da praia de São Conrado, zona sul do Rio. Vive hoje num confortável apartamento em São Conrado, cujo aluguel é estimado por imobiliárias locais em R$ 4 mil por mês. Mas o apartamento é de propriedade da família Almeida Braga, do Banco Icatu, e por conta disso, garantem amigos da família Cardoso, Paulo Henrique desembolsa um valor menor pela moradia.

Para se locomover na Cidade Maravilhosa, ele utiliza uma BMW blindada, sempre acompanhado por guarda-costas e seguranças do Exército brasileiro. Paulo Henrique é um dos solteiros mais cobiçados dos salões da alta sociedade. Não faltaram namoradas depois da separação, em 1997, de Ana Lúcia Magalhães Pinto, herdeira do Banco Nacional, que, mesmo socorrido pelo PROER faliu, com quem esteve casado por 17 anos e com quem tem as filhas gêmeas Joana e Helena, de 13 anos. Ele se separou um ano depois da intervenção do Banco Central nas empresas da família de Ana Lúcia. A primeira empreitada de solteiro foi com Tereza Collor, 35, a viúva de Pedro Collor de Mello.

O romance durou oito meses, contados no calendário. Está há um ano e meio de namoro com a consultora de artes Evangelina Seiler, 42 anos, a quem conheceu quando ela separou-se do marido na Suíça e retornou ao Brasil. Casamento? “Nenhum de nós dois fez essa pergunta ao outro”, garante Paulo Henrique. Sua rotina tem sofrido alterações há um ano, desde que se envolveu no projeto de R$ 14 milhões oriundos de recursos públicos e destinados à montagem e organização do pavilhão brasileiro na Expo 2000, que acontece em Hannover, na Alemanha, a partir de 1.º de junho.


Por conta da nova empreitada, ele viaja a Brasília quase toda semana. “Não ganho um tostão nesse trabalho”, diz Paulo Henrique. Quando há necessidade de ficar na capital federal, Paulo Henrique mostra a face de filho de presidente e se hospeda no Palácio da Alvorada, moradia oficial do presidente e da primeira- dama, Ruth Cardoso. Paulo Henrique Cardoso é o representante de um grupo de empresas brasileiras no comissariado-geral que levará produtos e projetos artísticos e culturais brasileiros para serem expostos na Feira de Hannover. Foi colocado ali pelo governo comandado por seu pai, que constituiu por decreto o Conselho Empresarial para os 500 Anos, numa parceria com o Cebds.


O tema do pavilhão escolhido pelo Itamaraty é “Homem, Natureza e Tecnologia”. “O Conselho foi convidado e aceitou participar da conceituação porque atuamos na tese do desenvolvimento sustentável”, explicou Paulo Henrique. “Não vou negar que tentamos, sim, influenciar o governo para o Brasil discutir o desenvolvimento sustentável em Hannover, porque esta é a feira mais importante do final do milênio e qualifica o País para ser mais competitivo”, diz Bulhões.


Leia matéria na íntegra.

texto retirado no blog: TERROR DO NORDESTE (Gilvan Freitas)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cristina Guimarães: “Se dependesse da Globo, eu estaria morta”


publicada quarta-feira, 13/07/2011 às 09:06 e atualizada quarta-feira, 13/07/2011 às 09:28

Cristina Guimarães: “Se dependesse da Globo, eu estaria morta”
por Maria Luisa de Melo, no Jornal do Brasil

Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”. A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país. De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e garante que o jornalista poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas.
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram o livro que está sendo escrito por Cristina e deve ser lançado nos Estados Unidos, no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.
Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, pondera.

O que motivou as suas denúncias de omissão contra a TV Globo na Justiça?