sábado, 20 de junho de 2009

Sergipe, o país do Forró. Será?


Quando vim morar aqui em Aracaju fiquei impressionado com a quantidade de arraiás nordestinos na época dos Festejos Juninos. Eram colocados os chamados Trios Pé de Serra nesses arraiás e em praticamente todas as ruas existiam bandeirolas distribuídas por tudo que era lugar. O mais interessante é que na maioria das vezes eram os próprios moradores destas ruas que as enfeitavam. Acendiam-se fogueiras em praticamente todas as ruas. A grande maioria das pessoas fazia questão de irem as estas festas vestidas de caipira. As rádios tocavam músicas nordestinas durante todo o mês de junho. Esse cenário se repetia praticamente em todas as cidades do interior sergipano. Devido a esse quadro, Sergipe passou a ser chamado o “país do forró”.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O PÕE FOGO

Esta semana estava dando aula e um dos meus alunos começou a falar com o sotaque de paulista e me lembrei de quando fui fazer um curso em São Paulo (capital). Quando da parada para o lanche (Cofee Break) e em uma das conversas um dos participantes (que não estava no roda da conversa) me interpelou falando alto e com uma certa arrogância: "NÃO É BOTE NÃO, A PALAVRA CORRETA É PÕE, PÕE ANALFABETO". Foi que a partir deste incidente percebi que existia uma separação nítida entre os participantes do Nordeste e do Sul maravilha.

domingo, 17 de maio de 2009

O petróleo é nosso, Será !

17/maio/2009 12:30


Em defesa da Petrobrás

O petróleo é nosso, PSDB!

O bordão “O petróleo é nosso” foi criado pela Campanha do Petróleo, desencadeada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e por nacionalistas. Daquela campanha nasceu a estatal petrolífera nacional, a Petrobras, em 1953.

O Brasil, desde aquela época, vem se dividindo entre nacionalistas e defensores do capital estrangeiro. Em 1938, o governo Getúlio Vargas determinou a exploração de uma jazida de petróleo em Lobato, na Bahia, dando origem ao Conselho Nacional do Petróleo. Desde então, as jazidas minerais passaram a ser propriedade do povo, sendo vedada a propriedade privada.

Criar a Petrobrás, no início dos 50, foi uma decisão acertada. Naquela época, o Brasil importava 93% dos derivados de petróleo que consumia. Hoje, somos autossuficientes.

O monopólio estatal do petróleo durou 44 anos. Foi quebrado em 16 de outubro de 1997 justamente pelo governo Fernando Henrique Cardoso e pelo partido que lhe dava sustentação, o PSDB, que agora, diante da maior descoberta petrolífera da história do país, novamente avança sobre o petróleo a fim de entregá-lo ao monopólio estrangeiro.

A CPI da Petrobrás, recém-criada no Senado Federal por iniciativa do PSDB e a mando evidente da eminencia parda da agremiação, o governador José Serra, é o mais novo avanço dos entreguistas de que falava Getúlio Vargas, aos quais o país se opôs e criou a empresa petrolífera.

Como disse recentemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a descoberta e o início das operações de exploração do pré-sal constitui a “Segunda Independência” do Brasil. Através dessa riqueza imensa que jaz em nosso litoral Sudeste, o Brasil poderá ascender ao Primeiro Mundo talvez em uma década, se conseguirmos manter a riqueza a salvo das garras tucanas.

Não é por outra razão que venho propor a criação da nova campanha em defesa das riquezas minerais brasileiras, sugerindo o bordão “O petróleo é nosso, PSDB!”

E, sem titubear, começo propondo o início dessa campanha num ato público em defesa da Petrobrás a se realizar o quanto antes diante do diretório estadual do PSDB em São Paulo, no bairro de Indianópolis, na avenida que leva o mesmo nome, pois o ataque à Petrobrás vem do mesmo partido que começou a entregar o petróleo brasileiro há 12 anos e que quer voltar ao poder no ano que vem para continuar sua obra nefasta.

Como sempre, dependerei de vocês para saírem pela internet propondo em sites e blogs a medida que anuncio aqui em defesa dos interesses nacionais.

Será um ato ao qual se pretende a adesão de partidos, sindicatos, movimentos sociais e da sociedade civil de forma geral. Diante do previsível bloqueio que a imprensa dará a esta iniciativa, só podemos contar com vocês, leitores, e com a força da internet.

Na semana que vem, novamente iniciarei contatos para difundir o ato público proposto. Desta vez, porém, será no âmbito maior de uma campanha que se espera que se espalhe pelo país.

Caso esta proposta receba as adesões minimamente necessárias dos leitores deste blog, novamente o Movimento dos Sem Mídia assumirá o compromisso de organizar outro ato em defesa da cidadania. E vocês, ao aderirem, comprometer-se-ão a difundir esta proposta onde possam na internet - nas ruas, entre a família, entre os amigos, onde cada um puder.

Primeiro em São Paulo, na terra da mente criminosa que está por trás de tudo isso, na mente obscura de José Serra. Depois, pelo país inteiro. A campanha deverá durar enquanto durar a CPI da Petrobrás, com atos públicos espalhando-se pelo país até chegarmos a um ato maior, que sugiro que seja feito em Brasília diante do Congresso Nacional.

Pronto, a sorte foi lançada. A reação, agora, dependerá de cada um de nós, de nosso empenho em difundir e defender os interesses do Brasil. Que Deus nos ilumine e ajude a manter as garras tucanas e reacionárias longe das riquezas nacionais.

retirado do blog de Eduardo Guimarães, presidente do Movimento dos Sem Mídia:
http://edu.guim.blog.uol.com.br/

terça-feira, 17 de março de 2009

USO DE MÍDIAS EM SALA DE AULA

A cada dia os recursos eletrônicos invadem o nosso cotidiano. Mas, na educação esse cotidiano vem sendo mudado um pouco tardiamente. E como existisse uma resistência por parte dos professores em relação ao uso das novas tecnologias. Lembro-me da época que se distribuiu milhares de aparelhos de reprodução de vídeos e televisores, que foram utilizados muito pouco. Distribuíram tantos aparelhos e esqueceram que os professores precisam tempo e condições de material para produzir os vídeos que necessitam para serem utilizados em sala de aula.


Agora, com o advento do computador, os professores contam com uma ferramenta dá mais facilidade na criação de vídeos, áudios e criação e montagens para se fazer as aulas. Além, dessas facilidades, o governo está facilitando cada vez mais o acesso ao computador para que as condições sejam criadas para sua utilização.

Hoje (15/03/2009), criei meu primeiro vídeo para cumprimento de tarefa do Curso PROINESP pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Vejam a obra de arte abaixo:

segunda-feira, 2 de março de 2009

O PROFESSOR E A MAIS VALIA RELATIVA

Por Antônio Carlos Vieira

Recentemente a sociedade vem denunciando a má qualidade de ensino público e cobrando do estado uma postura em relação ao problema. O interessante é que o Estado, a sociedade e os meios de comunicação colocam como único e principal responsável pelo problema os professores. Mas, ninguém chegou paras os meios de comunicação para mostrar como o ensino público chegou a ficar do jeito que está.

Vamos pegar apenas dois aspectos (de vários) de como a estrutura de ensino vinha e vem sendo modificado para atender aos nossos alunos. Estou me referindo:
  1. carga horária das disciplinas e dos professores;
  2. a quantidade de alunos por sala de aula.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Defendendo o Brasil

          Recentemente fiz uma viagem para o interior, mas especificamente para Propriá(SE) , e passando por um desses acampamentos do MST, que ficam a beira das rodovias, me veio a lembrança de um acontecimento em sala de aula, no qual o assunto era População. Nesse texto se falava sobre conceito de nação, população, país, pátria, etc.
          No silêncio da aula, um aluno, daquele pertubador  lendo o texto na parte que falava sobre pátria, deu uma risada e perguntou: que dizer se o Brasil entrar em guerra nós brasileiros seriamos chamados a defender a pátria??
          Quem está lendo esses texto agora poderia perguntar: o que tem a ver um acampamento do MST com uma aula de Geografia? Muito simples! É que o aluno indagou o que ele iria defender no Brasil: mas professor, eu moro aqui na Terra Dura (Bairro Santa Maria- Aracaju-SE), as escolas não prestam, faltam professores, os postos de saúde geralmente não tem médicos, moro em uma casa que o terreno é de invasão e não tenho escritura, quando a polícia vem aqui é pra baixar a madeira. O que é que eu vou defender? É claro que o aluno fazia essas perguntas em um tom de deboche.
          Mas, passando em frente a esses acampamento, do MST, na BR 101, nas proximidades de Propriá(SE) observei que os mesmo não tem escolas, postos de saúde, não possui um pedaço de terra e em vez em quando estão invadindo alguma fazenda pra vê se conseguem tal intento e foi que eu lembrei de tal fato. Qual o motivo que esses pessoal teria pra defender o Brasil em caso de guerra conta uma outra nação?
          É bom lembrar que a constituição garante Educação, Saúde, direito a propriedade, etc,etc. Esses itens é o que transforma uma pessoa nascida no Brasil em um cidadão brasileiro. Se esses itens falta a pessoa isso quer dizer que tal pessoa não é um cidadão brasileiro, mesmo nascido no Brasil. Faltam-lhe os itens pra que seja um cidadão de fato. Essa pessoa teria motivos pra defender o Brasil? Quais?