Mostrando postagens com marcador senzala. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador senzala. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de maio de 2018

Onde a escravidão persiste

por Deutsche Welle — publicado 13/05/2018 08h39
Lei Áurea chega aos 130 anos, mas existe pouco a celebrar no último país das Américas a abandonar a prática
Jantar na casa grande segundo Jean-Batiste Debret
Por José Antônio Lima
A Lei Áurea, que promoveu a abolição da escravidão no Brasil, chega aos 130 anos neste domingo (13/05). Mas há pouco a comemorar no último país das Américas a abandonar a prática. Além de continuar a verificar uma enorme desigualdade entre negros e brancos, recentemente o Brasil, que se notabilizou como exemplo do combate às formas modernas de escravidão, viu seu governo tentar retroceder uma luta civilizatória de mais de 20 anos.

Brasil da carochinha

por Mino Carta — publicado 14/05/2018 00h10, última modificação 11/05/2018 12h45
Os ricos não se enxergam, os pobres não enxergam e o País, patético e demente, desmorona
Como Bottom, ele também acordou do sonho
Lévy-Strauss, que em São Paulo lecionou na Universidade recém-fundada e sobre o Brasil escreveu seu magistral Tristes Trópicosem 1954, dizia dos senhores paulistanos: “Eles se acham muito civilizados e não sabem como são típicos”.
Referia-se a um grupelho de cavalheiros enchapelados que enxergavam em Paris o umbigo do mundo. Valeria também dizer, então e sempre: são da Idade Média e se acham modernos, embora, hoje, em lugar de Paris, prefiram Miami e adjacências. O Brasil vive a ficção que a minoria cria em seu proveito, enquanto a maioria não sai do limbo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Trabalho escravo continua no Brasil a “todo vapor”


Por: Eliseu

Após mais de uma centena de anos - 124 para ser mais exato – o escravagismo no Brasil continua existindo, e a exploração do trabalho escravo está a pleno vapor tanto nos rincões do país quanto em grandes centros como São Paulo. E a escravidão continua sendo explorada pelos mesmos de antes. Os fétidos burgueses.

As notícias timidamente, e às vezes sequer divulgadas peloPIG, dão conta de trabalho escravo no Brasil em várias frentes. No Espírito Santo o empresário e agora político Camilo Cola, dono da Viação Itapemirim foi acusado de usar o expediente em sua fazenda. Em plena São Paulo, aconstrutora MRV utilizava também o trabalho escravo em obras comandadas pelos tucano, e várias outras que podem ser vistas na postagem intitulada “Escravos da modernidade moravam em curral”, neste blog.

Ontem, o portal de notícias Rede Brasil Atual trouxe reportagem dizendo que operações em 2012 resgataram 2.560 pessoas em situação de trabalho escravo.

De acordo com o portal de notícias, em 135 operações realizadas no ano passado, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel, do Ministério do Trabalho e Emprego, resgatou 2.560 trabalhadores em condições análogas à de escravo, segundo relatório apresentado dia 15 pela Secretaria de Inspeção e divulgado hoje (22). O número de operações foi menor que o de 2011 (135), mas o total de resgatados superou o do ano anterior (2.491). No Pará, onde foram feitas 22 operações, foi registrado o maior número de resgates, mais de 500. Os setores predominantes foram a pecuária e as atividades ligadas ao plantio.

“As condições em que os trabalhadores são resgatados envolvem restrições à liberdade, à falta de pagamento ou a descontos indevidos do seu salário mensal e demais direitos garantidos pela legislação trabalhista”, diz o MTE. As operações do Grupo Especial são feitas em conjunto com a Polícia Federal e com o Ministério Público do Trabalho.

Em 2012, foram registrados 1.461 trabalhadores. O pagamento de indenizações somou R$ 8,7 milhões.

Desde 1995, quando o grupo foi criado, o número de operações somou 1.388, em 3.428 estabelecimentos, com 44.231 trabalhadores resgatados e 39.992 registrados.

TEXTO RETIRADO NESTE ENDEREÇO:

Textos relacionados: