EM MEADOS DE 2007, converti-me ao cristianismo, bastante influenciado por uma família de empresários, donos de alguns bazares no 3º Distrito de Duque de Caxias, no Rio, onde moro até hoje, para quem trabalhei no final da adolescência e início da vida adulta, e que depois viriam a se tornar bons amigos. Eu tinha 17 anos e muitas dúvidas existenciais. As clássicas perguntas “por que estamos aqui”?, “para onde vamos?” dominavam os meus pensamentos. Em termos práticos, também não sabia o que fazer profissionalmente.
Depois da entrada na igreja evangélica, a minha mudança de hábitos foi muito rápida. Fui movido por aquele fanatismo típico dos que encontram algo pelo qual são arrebatados. Até quis abandonar tudo para me tornar missionário. Mas minha mãe me dissuadiu da ideia – hoje, penso, ainda bem.